O ser humano é sim,
Uma Obra feita por
Deus, e Se é obra,
Não é filho, eu sou
Ciente de tudo isso.
Ora, se Deus fez sim,
O Homem da Terra
E disse isso pra mim:
“Tu és minha Imagem
E Semelhança.” Depois
Soprou nas narinas
E o Homem criado foi.
Na minha percepção,
Filho a gente não faz,
Mas gera com alguém
Que sexo oposto traz.
Ora, Jesus Cristo sim,
É Filho de Deus. Por
Que, Mário Querino?
Porque meu Senhor
Deus Lhe gerou com
Apenas um sexo sim,
Mulheril, não precisou
De macho. Para mim
Isso já dá a entender
Que Deus não fez
O Senhor Jesus Cristo,
E sim, gerou. Talvez
Alguém pode dizer:
“Eu também sou,
Uma criatura gerada,
Por Deus, o Senhor,
Não sou filho d’Ele?”
Ora, você não foi não,
Gerado por Deus,
Porque Deus fez Adão
Do Pó da Terra e Eva
Da sua costela sim,
E Deus disse o que
Dá a entender a mim
Que não sou filho
D’Ele: “Do Pó vieste
E para o Pó voltarás.
Então, não carece
Discutir sobre isso,
Por que o Filho d’Ele
Foi gerado por meio
Do Espírito Santo, Ele
Nasceu, cresceu foi
Morto e ressuscitou,
Depois de 40 dias
Para o Céu Ele voltou.
Agora, eu pergunto:
Qual ser humano
Que já morreu e foi,
Ainda nos deixando
A esperança de vir
Ficar conosco nesta
Admirada Terra,
Onde vive o Poeta
Mário Querino? Já
Soube que alguém
Já morreu deixando
Esperança também
Pra quem vivo ficar?
Por que não deixa?
Porque somos sim,
Apenas gente feita
Do Pó da Terra, não,
Do Espírito Santo.
Temos um espírito
Que pra neste canto
Titulado Orbe Terra,
Manter-nos vivos,
E quando o corpo
For virar Pó, é sumido
Esse espírito que foi
Soprado em nós,
A ponto de vivo não
Ver nem ouvir a voz,
Mas com Jesus Cristo,
A coisa é deferente,
Ele morreu, reviveu
Foi pro Céu e a gente
Ainda espera a volta
D’Ele. Mas quem fica
Esperando a volta
De gente, ainda lícita
Que seja neste Orbe
Intitulado Terra,
Mormente no meu
Amado pé de serra?
Por que não espera?
Por que somos feitos,
E não, gerados por
Deus. Já é desse jeito
Que eu vejo a vida
Neste Planeta Terra
Sobretudo no meu
Querido pé de serra
Titulado Bananeiras,
Onde nasci, cresci
E se nutre o espírito
Que Deus dá aqui
Para morar no corpo
Até não voltar ao Pó.
Eu me achar criatura
De Deus, vivo melhor
Do que andar por aí
Dizendo que eu sou
Filho dum Deus rico
E vivendo como estou
Neste vasto Planeta
Intitulado Terra,
Principalmente aqui
No meu pé de serra
Titulado Bananeiras
Onde agora inquiro:
Qual filho que tem
Pai rico e
intranquilo
Vive neste Mundo
Com tudo que nele
Tem, sabendo que
Tudo é do pai dele?
Tu que és milionário,
Aceita o teu filho
Passando fome, sede,
Andando maltrapilho,
E discriminado até
Dos próprios irmãos?
Eu sou descendente
Ciente de Eva e Adão.
Não, de Maria e José,
Quem veio de Maria
Gerado por Deus, foi
Jesus, quando um dia
O Espírito Santo lhe
Cobriu e ela foi sim,
Concebida. Mas eu
Tintim por tintim
Do espermatozóide
De meu pai Antônio
E do óvulo de mãe,
E isso não foi sonho,
Foi realidade aqui
No Planeta Terra,
Sobretudo no meu
Amado pé de serra.
Então, sou uma obra
Feita por Deus sim,
Porém, não sou filho
De Deus, vejo assim.
Porque se Deus é rico,
Dono do Mundo inteiro,
Com tudo que nele há,
E seu filho sem dinheiro
Nem para comprar
O que comer, o que
Beber, o que vestir,
O que calçar, não ter
Um teto para morar,
Em fim, não ter nada,
Isso dar a entender
Que é conversa fiada.
Agora, eu volto atrás,
E digo: Líder religioso,
Pode bater no peito
E dizer: “O Deus poderoso
É o meu Pai!” Por que
Ó Querino? Por ser
Um milionário sim,
E tem tudo no viver.
Mas os demais são
Apenas criaturas sim,
De Deus, isso não
Traz dúvida a mim.
Pois se tiver um pai
Milionário e ver seu
Filho na miséria, não
É da parte de Deus,
O dono dos céus,
Da terra e de tudo
Que neles há. Então,
Faça um bom estudo
E compreenda hoje,
Se você é sim, filho
De Deus ou não é.
Ora, isso eu partilho
Como Poeta de Deus
Mas não como filho,
Porque sou pecador
E ando por um trilho
Que não é de Deus,
Não obedeço ao que
A Bíblia me ensina,
E só procuro fazer
Algo que não agrada
A Deus. Será que é
Por isso que eu não
Sou Filho de Deus,
E sim, vindo de Adão
Feito do Pó da Terra
E de Eva, vinda sim,
Da costela de Adão?
Fale a verdade a mim,
Pois a pior coisa aqui
No Planeta Terra,
Mormente no meu
Amado pé de serra,
É ser iludido em algo
Que nem os mestres
Têm certeza do que
Ensinam. E já merece
Esclarecer para nós
Sairmos dessa dúvida
E após não dizermos:
“Senhor nos acuda,
Pois vivemos iludidos
Achando que a vida
Seria como ouvimos
De pessoas que lidam!
Mário Querino – Poeta de
Deus
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