Ora, a gente se deita
E logo pega no sono.
Daí a gente até sonha
Com que não é dono.
Então, ontem, eu fiz
Isso para dormir sim
Um pouquinho. Daí
Então, veio a mim
Sonho com alguém
Que não tenho mais
Esperança de tê-la
Para eu lhe dar paz,
Amor e carinho sim.
Pois o seu caminho
Não é mais o meu,
E faz um tempinho
Que vivo diferente
Aqui no Orbe Terra,
Sobretudo no meu
Amado pé de serra
Titulado Bananeiras
Onde eu já cruzei
A trilha de alguém,
E distante já fiquei.
Ora, como a gente
Não controla não,
A mente que tem
Nem esse coração,
A gente vai dormir
Um pouco para ficar
Acalmado na Terra,
Daí começa a sonhar
Com alguém que já
Foi há muito tempo
Uma pessoa ligada
Sim, ao pensamento.
Então, eu não tenho
Nenhuma culpa não,
De sonhar com você,
Ainda sem pretensão
De aceitar como já
Acolhi na minha vida.
Aprendo com Jesus
E com a D. Marisa:
“Quem me renegar,
Diante das pessoas,
Eu também renegarei
Para sempre na boa.”
Alguém pode inquirir:
“Mas não há perdão?”
Eu sei que há, porém,
Não é obrigado não,
A gente conviver aqui
Com gente que já
Foi algo importante
E de gosto quis largar
Depreciando a gente,
Achando que eu não
Seria mais apto para
Tomar outra direção.
Então, a gente sonha
Com alguém que já
Foi tudo na vida, por
Não poder controlar,
Pois traz na mente
Uma lembrança sim,
De tudo que passou
Ou visa ter um fim
Possuindo tudo isso
Que sonha na Terra,
Mormente no meu
Querido pé de serra
Titulado Pindobaçu
Onde fica Bananeiras,
Lugarejo onde vivo
Ditoso a vida inteira
Ao lado de D. Marisa
Na Chácara Santa Maria.
Então, não vou dizer
Que sonhar todo dia
Seja algo ruim ou bom,
Pois a minha vida já
É um sonho eterno,
Que não posso evitar.
Agora, eu não vou é
Ficar impressionado
Com os meus sonhos
Que tenho sonhado.
Porque aquilo que eu
Puder realizar, sem
Dúvida, tento fazer
Aqui para o meu bem
E em prol de todos.
Pois pra eu me amar,
Devo amar os outros
Sem nada rezingar,
Porque ninguém foi,
É e nem será igual
A mim no Orbe Terra,
Isso eu acho normal.
Agora, para mim é
Uma loucura, gente
Querer ter a minha
Atrapalhada mente.
Ora, se Deus quisesse
Fazer outro Homem
Com a minha digital,
Ele teria dado nome
A outra pessoa aqui
Em Bananeiras com
O mesmo nome que
Eu tenho. Eu sondo
Os pensamentos sim,
Desses compatrícios,
Pois já tenho 62 anos
Aqui no meu Distrito
De Bananeiras, e não
Vejo ninguém capaz
De colocar meu nome
Em um filho que traz
Dentro do coração.
Por que ninguém aqui
Quer um filho com
O nome que recebi?
Pois já tenho 62 anos
E ninguém ousou
Pôr o nome de Mário
No filho que ganhou.
Porque eu vejo tantos
Nomes repetidos sim,
Neste pequeno lugar,
E o meu é tão ruim
Que ninguém ousou
Pôr no seu filho aqui,
Nem gente de fora
Que vem... Nunca vi
Com este meu nome.
Será que é tão feio?
Será que é por ser
De um louco? Creio
Que não seja não,
Pois quando eu fiquei
Louco, já tinha 23 anos
De idade. Eu não sei
Qual foi, é e será sim,
Essa rejeição aqui.
Mas estou indo bem
Com a Mulher que vi
Há 42 anos, e até aqui,
Eu ainda estou sim,
Apaixonado por ela
E ela doida por mim.
Então, este nome faz
Um grande efeito
Para a D. Marisa que
Ama-me do seu jeito.
Então, ninguém pode
Evitar algum sonho
Que vem nesta vida,
E sonhar, proponho.
Mário Querino – Poeta de Deus
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