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Quando vi o engenho
Fiquei contemplando,
Prazer hoje eu tenho,
Estou me recordando.
Quando ainda criança
No engenho eu lidava,
Agora só a lembrança
Da garapa que pegava.
Comia a boa rapadura
E chupava muita cana.
Essa foi minha cultura,
A qual eu acho bacana.
Existiam os lindos bois
E lidavam no engenho.
Vejo que tudo já se foi
E lembrando eu venho.
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As imagens fazem bem,
Lembram-me a infância.
Agora, ninguém as tem
Mas trago a lembrança.
Sei que o tempo passou
E veio novidade depois.
O engenho já se acabou
Levando o carro de boi.
Não há caldo à vontade,
A roça de cana morreu.
Tudo agora é na cidade
E obviamente lá vou eu.
E esta recordação mata
Ou me deixa pensativo.
Agora tem ouro e prata,
O engenho é esquecido.
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Toda minha vida infantil.
Por isso escrevo história
E envio pra todo o Brasil
E para o mundo inteiro.
Pra o mundo hoje saber
Que o viver de primeiro
Era carregar cana, moer
E conduzir carro de boi
Com lenha pra fornalha.
Hoje, tudo isso já se foi
E a lembrança não falha.
Eu sei que devo morrer,
Deixarei com os amigos
Poesias que pude fazer,
A lembrança vai comigo.
Mário Querino – Poeta de Deus
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