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Com gestos e palavras,
Os injustos invocam a morte,
Eles pensam que são amigos
Amorosos da sorte.
Pensando de forma errada,
Comentam entre si:
“Nossa vida é bem curta
Por isso vamos nos divertir.
Quando a faísca se apaga
O corpo se transforma em cinza
E o espírito se espalha
Muito, muito mais inda.
Sendo assim, vamos gozar
Os bens presentes
E usar as criaturas
Com ardor adolescente.
Vamos armar ciladas
Para o justo,
Porque ele nos incomoda
E nos considera brutos.”
Eles pensam bem assim,
Mas estão enganados,
Porque a maldade deles
Deixa os olhos fechados.
As almas dos justos,
Estão nas mãos do Senhor,
E nenhum tormento atingirá,
Mas o injusto é sofredor.
Feliz a mulher estéril
Que permanece fiel,
E desconhece o pecado,
Porque receberá o Reino do Céu.
É melhor não ter filho
E possuir a virtude,
Porque a memória desta
É de boa atitude.
Ainda que morra prematuro
O justo encontrará repouso,
Velhice honrada não consiste
Um viver ansioso.
O justo ficará de pé
Sem nenhum temor,
Porque tem a confiança
No Deus Criador.
A sabedoria é resplandecente
E nunca se murcha,
Por isso vamos buscá-la
Pelo valor que ela custa.
Vou dizer o que é a sabedoria
E qual a origem dela,
Não vou esconder nada
Porque não viverei sem ela.
O grande número de sábios
É que salva o mundo,
O povo que conhece Deus
Tem o saber profundo.
Eu também sou mortal,
Como todos os outros,
Descendente do primeiro homem
Formado com prazer e gosto.
Por isso eu implorei
E a inteligência me foi dada,
Invoquei e o espírito do saber
Invadiu toda a minha casa.
Mário Querino – Poeta de Deus
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