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Quando as mocinhas
Estão Para namorar,
Não ouve suas mamãezinhas
Nem o que elas gostam de falar.
Quando eu era mocinho
E andava atrás das meninas,
Eu lhes falava com carinho
E sua mãe era em cima
Dizendo bem assim:
“Filhinha olha este malandrinho,
Ele não agrada a mim
E acho-o muito novinho!”
Então a mocinha respondia:
“Mamãe, eu gosto dele,
Quem sabe um dia,
Eu me casarei com ele!”
Mas só que eu pensava
Muito, muito diferente,
Às vezes eu até gostava
Do jeito da inocente.
Realmente, eu era novo
E não tinha condição
De encarar o sogro
Pedindo a mão
De sua filha a casamento,
Então o jeito era acabar,
Às vezes trazia no pensamento,
Mas tinham outras para amar.
Mas um dia eu cresci
E acreditei no amor,
Foi bom que aprendi,
Mas, Deus, que grande dor!
Sinceramente me apaixonei
Por uma linda donzela,
Mas só para o Diabo desejarei
O que eu ganhei dela.
Eu paguei o preço dobrado
Do que eu fazia com as mocinhas,
Fingia que estava apaixonado
E elas acreditavam na paixão minha.
Mário Querino – Poeta de Deus
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