Poeta Mário Querino 04/07/2015 |
Hoje fui numa cidade
E achei algo estranho,
Todavia, na verdade,
Experiência eu ganho.
Então passei enfrente
De uma loja badalada,
Indaguei a assa gente:
Por que está fechada,
Se hoje não é feriado,
Nem é um dia santo?
Alguém falou animado:
“Também aprecio tanto
A postura desse povo
Que comercializa bem
E nos traz algo novo
Que ninguém não tem
Em outra religião aqui.
Esse povo diz que faz
A vontade que não vi
Que outro povo é capaz
De fazer nesta região.
Esse povo é Adventista
E guarda com afeição
O dia em que Deus fica
Pronto para os elogios,
Por ter criado o mundo
Com inteligência e brio
E ainda saber profundo.
Por isso eu admiro sim
Esse povo tão devoto.”
Então olhei para mim
E disse: Também posso
Guardar esse bom dia
Para louvar ao Senhor,
Que deu com alegria
Com inteligência e vigor
Esta minha boa vida.
Um amigo assim falou:
“Contudo, nas devidas
Igrejas o dia do Senhor
É o domingo, amigos.”
Alguém assim comentou:
“Mas nunca foi cumprido,
O povo sempre lhe usou
Para comercializar sim.
Realmente, em lugarejo
Gente negocia até o fim,
Isso é o que eu mais vejo.
Eu já percebo que o lucro
É mais forte do que a fé.
Pois vejo que esse público
Fechar comércio não quer,
E quem fecha não é por fé
É por uma determinação
Da nossa Lei que assim
quer
E não por nossa religião.
Não temos um dia pra Deus,
Deus fica em terceiro
lugar,
No tempo que Ele nos deu
Para a gente se descansar.
Isso é fazer uma adoração
Malfeita e sem
compromisso,
Só faz por uma obrigação
E não por fé em Jesus
Cristo.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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