Poeta Mário Querino e sua esposa Maria José 02/06/2016 |
Hoje vejo algo diferente
Que me chama a atenção.
Não sou de antigamente,
Mas mantenho o padrão.
Com orações e súplicas,
Eduquei bem meus filhos.
Ainda em escolas públicas,
Conseguiram o seu brilho.
Lembro-me de quando
Alguém chegou ao Distrito
E vendo um, foi mandando:
“Vá comprar cigarro.” Dito
Para o meu filho assim,
Ele redarguiu bem educado:
“Essa missão não é pra mim.”
O senhor ficou admirado,
Porque meu filho já tinha 17
Anos de idade e deu lição
Boa a quem não conhece.
Não deixou de vir indagação:
“Por que você não pode?”
Ele respondeu novamente:
“Porque sou muito jovem
E a Lei proíbe a gente
Comprar algo ilícito assim.
Eu digo livre para o senhor,
Mas é proibido para mim
Que ainda muito novo sou.”
Daí o senhor deu parabéns,
E após perguntou: “Você
Mora aqui também?”
Ele disse: “Com muito prazer,
Nunca saí deste lugar.”
O senhor compreendeu,
Agradeceu e foi comprar
Admirando o filho meu.
Não careci bater meus filhos,
Eduquei com diálogos bons,
Palavras de fé, amor e brilho
Com delicados e altos tons
Quando precisava usar sim.
Hoje, um é Enfermeiro meu
E trabalha bem até o fim,
O outro é Bacharel. Deus
Vê minha responsabilidade
Por minha boa família sim,
E dá boas oportunidades.
Agora vou cuidar de mim
Estudando Teologia para ser
Mais conhecedor de Deus.
O que eu pude fazer,
Fiz em prol dos filhos meus.
Mário Querino – Poeta de Deus
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