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| Poeta Mário Querino 06/06/2016 |
Hoje eu refiro a Psicologia
Que chama muito atenção
Da minha vida todo dia
E não encontro explicação.
Há quem se acha valente
Que enfrenta um inimigo
Com facão, pau e é ciente
Que pode ser destruído.
Contudo, grita de medo
Ao ver a pequena barata.
Qual é o grande segredo
Que um Psicólogo acha?
Na minha concepção é
Uma situação que Deus
Põe na vida de quem quer
Reconhecer o poder seu.
E ninguém neste mundo
Poderá ser um invencível.
Por mais vigor profundo
Que tenha não é o terrível.
Agora pergunto a você:
Que medo faz uma barata?
Qual é o seu grande poder?
Por que quando você passa
Por perto, ela se esconde?
Por que você tem medo?
Como o Psicólogo responde
O mistério ou esse segredo?
Conheço amigo que pega
Um boi valente e amarra,
Claro, com ajuda de colegas
Que também isso encara,
Pega uma cobra de mão
E enrola até no pescoço,
E um sapo lhe tira a noção
Que fica em ar de louco.
De fato, o Senhor Deus
Demonstra ao ser humano
Que neste Universo seu
Não é como só pensamos:
“Ah! Sou forte e valente,
Aqui não temo a ninguém.”
Daí alguém joga na frente
Um sapo que medo tem...
Aonde chegarei com o teor?
Mostrar que, o que Deus fez
Nos causa um temor,
Pois somos frágeis. Talvez,
Você se acha um valentão
E vence todas as muralhas,
Mas dentro do seu coração
Existe uma grande falha,
Não quer respeitar a obra
Que fez o Senhor Deus.
Barata, boi, sapo e a cobra
Tem também o poder seu.
Vejo esta nação brasileira,
Já começando no Distrito,
Lutando a vida inteira
E não vence os mosquitos.
Cadê as armas Presidente?
Onde anda a força do povo?
Seja agora inteligente,
Veja que não há poderoso.
Todos nós temos medo,
A Psicologia não é capaz
De explicar esse segredo,
Porque quem pode é o Pai.
Num pequeno povoado
Havia uma mulher valente,
Com ela não queriam caso,
E lhe deixavam contente.
Num devido dia a sua rival
Quis provar que ninguém é
Valente nem mais especial.
Pegou uma caixinha com fé,
Pôs somente uma barata
E foi tirar satisfação sim,
Levando dentro da caixa
A barata, somente a fim
De mostrar que sua rival
Não era assim tão valente.
Ao chegar com o olhar mal,
A sua rival descontente,
Começou a xingar dizendo:
“Vá embora sua chata,
O que você está fazendo?”
A rival soltou sua barata
E a valente saiu correndo
E gritando alto na praça:
“Vocês não estão vendo?
Em casa tem uma barata,
Vão matar minha gente!
Socorro, socorro, socorro...
Se eu vê-la de repente,
Morro, morro, eu morro!”
Mário Querino – Poeta de Deus
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