Poeta Mário Querino 14/06/2016 |
Havia uma fingida borboleta
Que vivia sempre em volta
De um leão amigo.
Sempre pousava nas costas
Para ficar bem protegida.
Quando o leão enfraquecia
A borboleta caçava outro
E muitos animais a seguiam.
Assim vivia essa borboleta,
Sempre bem protegida.
Num determinado tempo,
A borboleta fingida
Quis abandonar o leão,
O leão ficou preocupado
Sem saber o que fazer.
Um encontro foi marcado
Com a borboleta fingida.
O leão assim perguntou:
“Vais me deixar, borboleta?”
A borboleta falou: “Vou.”
O que o leão poderia fazer?
Claro, ameaçá-la com rigor,
E foi isso que o leão fez.
Então a borboleta pensou:
“Se o leão fizer o que quer,
Eu e meus amigos teremos
Um grande desprezo,
E como aqui viveremos?”
Então depois duns boatos,
A borboleta voltou atrás
E foi procurar o leão.
E ao localizar almejou paz.
O leão ficou muito feliz
E compartilhou a alegria
Com todos os animais
Inclusive quem seguia
A borboleta que planejou
Deixar o leão sem motivo,
Só para voar mais alto
E favorecer seus amigos.
Se você fosse esse leão,
Confiaria nessa borboleta?
Perdoar faz parte da vida,
Mas do laço não se esqueça.
Pois com mais um tempo
A borboleta vai fazer pior.
Ela já se acha importante
E o leão lhe quer ao redor.
Mário Querino – Poeta de Deus
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