Poeta Mário Querino 13/06/2016 |
Havia um grupo de animais
Unido e bem poderoso,
Em tudo era muito capaz
E vivia um tempo de gozo.
Nenhum animal percebia
Que a ideologia da raposa
Pudesse alterar-se um dia,
(Ela é como fingida esposa).
Daí o grupo que era unido
Começou a se confundir.
A raposa arranjou amigos
Que pudesse então influir
Na busca de grande poder.
O grupo ficou subdividido,
A raposa que soube fazer
Laço para prender amigos,
Claro, se achou mais forte.
Porém, outros influentes
Que tinham bom dote
Buscam se aliar contentes,
Mas para lutar contra sim
A raposa que já planejou
Tudo, tintim por tintim
E pequeno grupo formou.
Essa luta até hoje segue,
Claro, todos os animais
Veem o laço e percebem
Que a falsidade é demais.
De fato, a raposa formou
Seu grupo com alegria,
E quem do seu lado ficou
Descobrirá ainda um dia
Que raposa só visa poder,
E quando forte se achar
A mesma coisa vai fazer
Com quem acompanhar.
Entre os animais existem
Uns de natureza pacífica,
Com a divisão ficam tristes
Ao ver tamanha malícia.
Mário Querino – Poeta de Deus
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