Pesquisada no Google 20/06/2016 |
Estava com uma dívida
E não podia pagar.
Daí muito aflito na vida
Eu comecei a clamar:
Senhor mostra um meio,
Para eu ter o dinheiro,
Pois em ti, ó Deus, creio.
Sei que tu és o primeiro
E o último, o princípio
E também o fim.
Tu sabes e vê tudo isso
Que cai hoje sobre mim.
E fui à margem do rio
Onde encontrei alguém
Com uma vida de brio
E me indagou também:
“Você quer carregar leite?”
Abaixei a cabeça e pensei.
Daí alguém disse: “Aceite,
R$ 300,00 eu te pagarei.”
Lembrei-me do clamor
Que eu tinha feito a Deus,
E confirmei: Eu vou,
Foi Deus quem me deu
Este trabalho para mim.
Alguém me deu o caldeirão
E fui pegar o leite sim,
Pois eu estava na precisão.
Quando eu cheguei a casa
Para o leite pegar,
Uma pessoa que coava
Começou então a indagar:
“Coloco um pouco d’água?”
Sua colega disse: “Não.
Assim estamos erradas.”
Ela disse: “Põe no caldeirão
O que vai ser analisado
E no outro ponhamos água.”
Então, tudo sendo observado,
Falei: Você está errada,
Temos que vender leite
puro
E não com água minha gente!
Daí eu peguei bem seguro
O caldeirão e saí
contente.
Porém ao ouvir a conversa
Daquelas empregadas,
Pensei numa coisa desta:
Será que esse meio agrada
Ao um servo do Senhor?
Daí eu me acordei ao ouvir
O relógio que despertou.
E o sonho, agora já redigir.
Mário Querino – Poeta de
Deus
Poeta Mário Querino |
Poeta
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