Poeta Mário Querino 21/06/2016 |
Eu usando a imaginação
De quando eu morrer,
Muitos atrás do caixão
Sem espera de eu viver.
Certamente meu corpo
Irá à frente da multidão,
Meu espírito com gosto
Seguirá com satisfação.
Enquanto chorarem sim,
Claro, viverei com alegria.
Se uns crerem que é o fim,
Estarei em boa harmonia
Com Jesus eternamente.
Ora, quem ficar não verá
Esse meu viver contente,
Só quando Jesus o levar
Para a mesma Dimensão.
Por isso não tenho medo
De me botarem no caixão,
Enterrarem com sossego,
Claro, sem nenhuma dor
Nem inimigos ao meu lado.
Aonde puserem o Doutor,
Serei também enterrado.
A única diferença que há
É que a alma do crente
Com Deus permanecerá
E a do ateu não é ciente
Donde veio e pra onde irá.
Dizem que veio do macaco,
Com eles não irei contestar.
Pois vim de Deus e de fato,
O meu corpo voltará ao pó,
Minha alma e meu espírito
Ao Senhor e viverei melhor
Do que vivo neste Distrito.
Então que meu corpo seja
Plantado dentro do caixão.
Sei que ninguém almeja,
Mas um dia será, ó irmão.
E o que já tens preparado
Pra essa grande surpresa?
Pela morte serás tragado,
Jesus Cristo é a tua defesa.
Mário Querino – Poeta de Deus
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