Poeta Mário Querino 24/09/2017 |
Ontem houve uma festa
No Distrito de Bananeiras,
Claro, na Praça da Igreja,
Foi quase a noite inteira.
Embora, eu ter dormido
As 21 horas e uns minutos,
Mas pelo que eu percebo,
Registro que o público
Fico quase a noite inteira.
Pois me acordei 1 hora
E 55 minutos, e a Banda
Não tinha ido embora.
Daí dormi mais um pouco
E me acordei as 3 horas
E 43 minutos, não ouvi
A Banda, foi se embora
(Penso). Mas ainda dormi
Um tico, só as 4 horas
E 25 minutos me levantei
E estou então agora
Escrevendo esta poesia.
Você pode até perguntar:
A festa foi boa para você?
O que eu posso falar?
Que eu não vi, apenas ouvi.
Por partes. Mas percebo
Que ocorreu tudo bem,
Não ouvi gritos de medo
Do povo que estava na rua.
Agora, só ouço um som,
Deve ser em algum carro,
De quem achou muito bom
E não quer ainda dormir.
Você pode ainda indagar:
Como você conseguiu
Dormir neste seu lugar
Com esta zoada e agitação?
O que eu posso responder?
Que Deus dá tranquilidade
Fecha os olhos para não ver,
Faz ouvidos não ouvirem
E boca não falar. Deixa ciente
Que isso não vai trazer
Nada na vida de um crente.
Então, o crente é provado
Por Deus nessas horas,
Mesmo entre agitações,
Dorme em paz e após ora
Por tudo que Deus fez e faz
Durante a sua vida.
Quem foge de seu lugar,
Não tem a fé estabelecida,
Foge com medo de participar
E todo mundo fazer resenha.
Não tenho nenhum receio,
Que tribulação venha...
Estou firmado no Senhor,
E somente Ele determina
O que pode me suceder,
Tenho esta opinião divina.
Você pode ainda indagar:
“Por que não tirou fotos?”
Diria: Por só ouvir, não vi,
Festas assim eu não adoto.
Mas não sou contra quem
Gosta, não julgo que é errado,
Deus me deu este viver
Para eu ser um separado.
Não digo que sou diferente,
Mas eu tenho a licença
Para fazer neste pé de serra
Uma importante diferença.
Mário Querino – Poeta de Deus
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