Poeta Mário Querino 01/09/2017 |
A Justiça de Deus é reta,
No dia em que eu fizer
Algo que a nossa Justiça
Achar que foi de má-fé,
Peço por favor, me jogue
Logo numa prisão certa.
Mas não fiquem julgando,
Porque a verdade é esta:
O que eu adquirir injusto,
E a Justiça quiser de volta,
Tome tudo de uma só vez,
O Senhor não se importa
Com a causa do pecador.
Então, por que ficar anos
Prejulgando? Se é cônscio
Do que já está julgando?
Não, não me condene não
Dessa forma, se eu errar.
É como diz um adágio:
“Me mate duma vez.” E vá
De mim ficar livre. Acho
Que a Justiça que julga
E chegou a conclusão
Sem nenhuma dúvida,
É claro, deve condenar
Ou absolver. Mas manter
O réu anos e mais anos
Sem nada resolver,
Me dá a entender que,
Algo estranho incide.
E Deus está vendo sim
Que não há esse deslize,
Que o réu cometeu.
Pois se tivesse cometido,
Como diz o julgamento
Que foi então concluído,
Por que não dar o fim
Para todo mundo ver
Que nossa Justiça é boa
E mantém o seu Poder?
Mário Querino - Poeta de Deus
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