Poeta Mário Querino 19/09/2017 |
Alguém assim comentou:
“Tens mais de vinte anos
Que trabalha em órgão
Público no Distrito baiano,
E ainda se preocupas
Em fazer trabalho assim?
Eu faria quase nada,
Pois já estaria no meu fim,
Por que me preocuparia?”
Então respondi consciente:
Agora, devo fazer o melhor,
Porque já sou experiente
E sei o que eu devo fazer,
E se eu sei fazer e posso
Fazer, por que recusarei?
Não gosto desse negócio.
Afinal de contas, eu lido
Com o público, e o público
Merece algo bom na vida,
Por isso até hoje eu luto
Com mais vigor e alegria,
Por ser mais experiente
E mais informado na área.
Isto é bom para a gente.
Não vivo na Terra para ser
Uma pessoa diferente,
Mas para fazer a diferença
E mostrar a esta gente
Que esta vida tem sentido,
Quando sabemos viver,
Respeitando os direitos
Que o próximo deve ter
Para viver bem satisfeito.
Claro, nem de tudo gosto,
Mas quem gosta, jamais
Privar de gostar eu posso.
Eu devo ensinar a criança
A trilha que deve andar,
Discernir o bem do mal,
Já o adulto deve procurar
Se controlar e não fazer
Aquilo que pode impedir
Uma vida de regozijo.
Se um adulto se permitir
A se envolver no errado,
Claro, já está consciente
Das consequências
Que esperam na frente.
Quem tem seus 12 anos
E não sabe o que é certo
E o que é errado na Terra?
Por que fica bem perto
Do fogo e não põe a mão?
Por que quebra algo
De sua mãe ou de seu pai
E deixa tudo ocultado?
Porque é ciente do erro,
Isso é de originalidade,
E não há o bom senso,
Mas quem faz Faculdade,
Erra por ser desobediente
Ou acha que pode fazer,
Sem respeitar os direitos
Dos que precisam viver...
Então, esse povo é livre
Para fazer o que quiser,
Mas cônscio do resultado.
Nenhum Doutor de má-fé
Pode se justificar inocente.
Pois na minha concepção,
Os que fizeram Faculdades
Já têm a sua percepção.
Até quem nunca estudou
Sabe o que é certo
E ainda o que é errado,
Assim, eu agora confesso.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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