Poeta Mário Querino 04/02/2019 |
As minhas férias se foram
E tudo recomeça de novo.
Assim é a minha vida aqui,
Feliz e alegre entre o povo.
Claro, não deixa de ter não,
Uns incomodados com isso.
Pois a minha nova cultura
Faz a diferença no Distrito.
Ora, nunca eu quis ser não,
O melhor neste cantinho,
Todavia, sempre vivi assim,
Evitando o mal no caminho.
Porque já tenho um corpo
Que precisa dum cuidado,
E se eu fizer por onde ele
Ingira algo... Será alanhado.
Como eu não sou besta
Para me aparecer iludido,
Procuro sempre um viver
Diferente de meus amigos,
Não para eu ser o melhor,
Porém, para eu viver bem.
Se já tenho um intelecto
Sofrido e o peito também,
Por que viver desregrado?
Se eu tinha poucos anos
Para viver em Bananeiras,
Eu já estou velho ficando
Ora, vendo muitos jovens
Fenecerem e sua família
Se lamentando essa perda,
Por não andarem na trilha
Que o Sistema já oferece
Para prolongar seus dias
De vida no planeta Terra.
Uns me veem sem alegria,
Por viver deste jeito aqui,
Mas me sinto muito bem
E uma vida melhor não há.
Ora, não induzo ninguém
Para viver como eu vivo,
Porque somos irmãos sim,
Porém, somos diferentes,
Não há outro igual a mim.
Se eu me sinto bem assim,
Por que agora vou mudar?
Já passei por um processo
Que só Deus pôde livrar.
Agora, já na minha velhice
Eu sofrerei tudo de novo?
Não sou nenhum besta
Pra ficar ouvindo do povo:
“Esse cara já foi um louco,
E agora enlouqueceu sim
De novo, se preocupando
Pelos outros e por mim!
Já sabendo que a decisão
É nossa, e não dele, besta...
Quer modificar o Sistema
Com ideias de sua cabeça.”
Então, mostro 2 atalhos,
O que faz a pessoa ditosa
E o que deixa na miséria.
Viva minha cultura nova!
Mário Querino – Poeta de Deus
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