Poeta Mário Querino 05/02/2019 |
Eu já analisando a índole
Humana vejo que a vida
É cheia de complexidade
E pouco compreendida.
Contemplando da porta
De casa, pude perceber
Que enquanto uns caçam
Vida, uns querem falecer.
Então, eu pensei assim:
Por que quem vive à-toa
Anda mais confiante
Entre animais e pessoas?
Por que quanto mais fica
Com medo de morrer
É que morre mais fácil?
Quantos vivem sem ser
Protegidos e nada vem
Para lhes tirar esta vida,
Enquanto muitos falecem
Andando nas escondidas?
Porque tudo é criterioso
E está nas mãos de Deus.
Claro, Ele faz tudo isso
Pra mostrar ao povo seu
Que não adianta o medo,
Todos passarão por este
Processo agora ou depois,
Tenha ou não interesse
De existir neste mundo.
Portanto, vivas já ciente
Que a Morte existe sim,
Na certa para os viventes.
Com medo ou sem medo,
Vai passar pelo processo
Conforme Deus querer,
Esteja distante ou perto.
Não precisa fingir de bom
Para a Morte não levar.
Ela visita aos “bonzinhos”
Para os maus ao encarar
Tenham a oportunidade
De sobreviver na Terra,
E Deus mostrar o poder.
O Poeta do pé de serra
Pensa, fala e age assim,
Sem ter medo do tempo
Nem tampouco de viver
Entre os acontecimentos.
Pois todos vêm de Deus
E voltam para Deus sim.
Por isso o tempo jamais
Tirará o prazer de mim.
Porque não levo a sério
Nada que me vem aqui.
Tudo isso é passageiro,
E por que vou me afligir?
Um acontecimento dói,
Mas o que eu vou fazer?
Claro, se não for comigo,
Tentarei por fé resolver,
E se for, outros resolvam
Para me salvar do perigo.
Todavia, para que culpas
E acusações contra amigo,
Se a Morte já veio visitar
Para extirpar quem está
Vivo neste planeta Terra?
Então, para que lamentar,
Se é permitido por Deus,
E ninguém vive na Terra
Para sempre? Eu indago
Neste meu pé de serra:
Por que uma mãe aborta
Filhos e chora por outros
Que já estão velhos sem
Mais sentido e sem gosto
De viver neste planeta?
Será que o choro não é
Fingimento ou de alivio?
Por que dar luz não quer
A uma linda criança aqui,
E lamenta por perder
Um velho que já chegou
O seu tempo de morrer?
Aconselhei a minha nora
A ter cuidado com Brad,
Mas não chorei à morte
De meus pais. Ora, segue
A sua descendência até
A quarta geração, disso
Eu já sei, e devo persistir
Advertindo no Distrito,
Que as grávidas cuidem
De seus filhos no ventre,
Para poderem se alegrar
Com os velhos parentes.
Porque uma criança quer
Nascer e ver a luz do dia,
Mas quer morrer o velho
Que não tem mais alegria,
Seu corpo já está no leito
Cheio de dores e cansado
Por ter lutado na Terra
E o tempo ter desgastado.
Esse sim, olha para o teto
E pede ao Senhor para ir
Com Ele descansar no Céu,
A vida não há sentido aqui
Com essas dores e abusos
Dos familiares que cuidam.
Esse sim, já quer morrer,
Mas o Bebê, sem dúvida,
Que nascer e crescer sim.
Então, mães, cuidem bem
De seus bebês na Terra,
Não atendam a ninguém
Que aconselha pra matar.
Caso, obedeçam o pedido,
Pagará isso no último Dia,
Orem pelos filhos queridos.
Ninguém gera um filho
Sem prazer nesta vida.
Por que agora, fica sim,
Na Terra tão aborrecida,
A ponto de matar o filho
Dentro de seu ventre?
Já põe as vidas em risco,
A sua e a do inocente.
Mário Querino – Poeta de Deus
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