Poeta Mário Querino 16/05/2019 |
Eu analisando a vida
Que o homem tem
Que ser nesta Terra,
Descobri muito bem
Nosso desígnio aqui
É como crianças sim,
Brincamos sem sentir
Nenhum desejo ruim.
Como adolescentes,
Temos mais cautela,
Não somos inocentes,
Olhamos por janelas
Algo que nos atraia
Sem nenhum medo,
E o que nos atrapalha
Fazemos em segredo.
Como jovens, vemos
A vida sem sentido,
Pois tudo fazemos
Sem refletir o perigo.
Como necessitados
De uma companheira
Buscamos animados
A pessoa verdadeira
Para sermos amados.
E ao passar o tempo,
Já tão inconformados
E com pensamentos
Fracos sem entender
Que, a vida conjugal
Perde todo o prazer
Claro, na área sexual,
E passamos a ser sim,
Como bons amigos
Numa casa até o fim,
Vivendo bem unidos.
Daí, nosso mau olhar,
Acha que a jovem vai
Querer conosco ficar.
Daí então, a gente sai
De casa e vai morar
Com essa fulana sim.
Em poucos dias estar
Achando tudo ruim,
Porque a jovem não
Se satisfaz com nada,
Pois velho é só ilusão,
E ela fica necessitada
De afago, amor, paz,
Regozijo, segurança,
E presa (pois não sai),
Por falta de confiança
Do velho que já está
Sem lhe satisfazer.
Daí, começa a pensar:
“O que eu vim fazer
Nesta casa? Há tudo
De bom e bonito,
Encanta, sobretudo
O jeito que eu fico,
Mas não há prazer
Sexual como queria,
O velho só quer fazer
Eu ser feliz todo dia,
Dando isso e aquilo,
Mas não tenho amor,
Ele é muito tranquilo,
Ficar assim não vou.”
O amor da mocidade
Que viveu sofrendo
Para ter prosperidade,
Agora, já está sendo
Uma solidão na vida.
Pois o velho deixou
A sua mulher querida
Por que ainda achou
Que seria algo mais.
Não aceitou a vida
Nupcial que nos faz
Só amigo e amiga.
Não deixe a velhinha
Achando que é o tal,
Porque a sua novinha
Nunca vai fazer igual.
Pode até pôr a coroa
Lhe fazendo um rei,
Mas a vida não é boa,
Assim eu já matutei.
Aceite a sua velhinha
Como uma boa amiga.
E na ideologia minha,
Esse é o final da vida:
Iniciou por um amor
Cheio de sinceridade,
Mas termina o labor
Apenas por amizade.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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