Poeta Mário Querino 12/05/2019 |
Em um jovem Doutor,
Sem saber a realidade,
Dizia que tinha amor
Por esse jovem Doutor.
Confessava que amava
De todo o seu coração,
O povo muito admirava,
Era um jovem bonito,
E ainda bem elegante.
Como o Doutor saber
Se essa jovem amante
Amava ele ou o título?
Claro, usou estratégia.
E o que ele fez então?
Calma, ou se sossega!
Que eu vou comentar
Sobre sua inteligência.
Então, ele vestiu sim,
Short por experiência,
E foi à casa da jovem.
Quando chegou perto
Começou a paquerar.
Ela disse: “Esse inseto,
O que quer? Procura
Teu meio, me deixa!”
E deu gargalhadas
Meneando a cabeça.
Daí o jovem Doutor
Gritou: “Ei! Eu te amo
De corpo e alma, vem
A mim! Estás gozando
Da minha cara, amor?”
Ela não quis saber não,
Do jovem maltrapilho,
Porque na sua visão
Ele era um pobre sim,
Pois, ela via por fora
E não conhecia não,
Algo bom nessa hora.
Então, quer descobrir
O amor puro e sincero,
Faça papel de louco,
Que expõe o mistério.
Certamente, só ficará
Aquela que te ama,
E tem a visão poética,
Para te dizer na cama:
“Tu és o amor que eu
Tenho no meu viver,
E és o louco que amo
Agora e até morrer!”
Realmente, as demais
Te abandonarão sim,
Por notarem a feição,
E vendo acham ruim,
Feio, sujo, maltrapilho,
Acham que não presta.
Mas não têm o direito
De ver a parte poética.
Mário Querino – Poeta de Deus
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