Poeta Mário Querino 28/05/2019 |
Num determinado Distrito
Havia um fazendeiro sim,
Que possuía cem cabeça
De gado, tintim por tintim,
O Vaqueiro cuidava bem
Da Fazenda com júbilo,
E notava toda essa área
Por amor, e sobretudo
Pelo rebanho de gado.
Como era um Vaqueiro
Probo e lidava por amor,
Lhe falou o Fazendeiro:
“Escolha uma bezerrinha
E marque para você,
Fazer o seu pé-de-meia.”
Isso mãe gostava de dizer.
Então, com muita ledice
O Vaqueiro separou sim,
Uma que estava doente,
Pra ele cuidar até o fim.
Daí, quando o seu patrão
Voltou, foi rever o gado
E perguntou ao Vaqueiro:
“Optou de seu bom grado,
A bezerra que eu lhe dei?”
O Vaqueiro respondeu:
“Sim, senhor, já escolhi
Conforme o coração meu.”
O patrão indagou de novo:
“Qual entre essas, amigo?”
O Vaqueiro respondeu:
“A que está lá no aprisco
Sem poder andar direito.”
O patrão comentou assim:
“Porém ela está doente.”
O Vaqueiro disse: “De mim
Ela está precisando, e vou
Cuidar dela até ela morrer,
Pois é justo pôr remédio
Para aliviar o seu sofrer.”
Daí passou a cuidar bem
Para deixá-la muito feliz.
Porém, quando já estava
Pastando uma cobra quis
Picar um animal daquela
Fazenda. Daí então andou
Entre todo esse rebanho,
Viu essa bezerra e picou.
Como o veneno de cobra
É forte e poderoso, matou
Essa bezerra do Vaqueiro,
Ele deu graças ao Senhor,
Por ter aliviado uma dor
De quem tanto sofria
Para sobreviver na terra.
Por isso neste bom dia
Louvo a Deus, o Senhor,
Por ter realizado o meu
Sonho que tenho desde
dez anos. Se ele morreu,
Mas todo mundo já sabe
Que realizei com amor,
Dificuldade e tudo mais,
Por isso louvo ao Senhor.
Mário Querino – Poeta de Deus
Nenhum comentário:
Postar um comentário