 |
| Mário Querino 14/07/2020 |
Eu sonhei nesta noite
Que havia um casal,
Muito amoroso sim,
E feliz entre o pessoal.
Mas o tempo passou,
Como passa o vento,
Daí surgiu um intruso
Com vis pensamentos
E tentou acabar com
A paz do amado casal,
Que vivia numa boa
E feliz entre o pessoal.
Então, tentou, tentou
E achando impossível
Destruir a vida dos 2
Amantes, por incrível
Que pareça, procurou
Se infiltrar nos meios
Que encantavam sim
Essa mulher. Eu creio
Que o Diabo lhe dava
Ocasiões e também
Mostrava estratégias,
Mas não obrava bem,
Porque o Senhor era
Com o marido dela
Desde sua mocidade.
E olhadas pela janela
Fazia sentido na sua
Vida, pois voltava sim
Todo o seu passado,
E tintim por tintim,
Ela pensava mil vezes
Para não perder não,
A vida que levava sim
Entre amigos e irmãos.
Porém, quando falava
Com alguém da parte
Que queria ver o mal
Do casal em destaque,
Chegava com opiniões
Completamente fora
Da sua realidade sim.
O marido dizia: “Agora
Essa mulher só pensa
Em morrer, quando
Faz uma visitar lá fora,
Isso deixa eu notando
Que tem algo errado.
E o que fazer então?
Como seu marido era
Homem de retidão,
Deus também lhe deu
Uma estratégia boa,
Quando a esposa fosse
Visitar outras pessoas
E chegasse com a ideia
De morrer, por não ter
Direto nem a coragem
De assumir com prazer
As ideias desse intruso.
Pois assim, preferia sim
Morrer do quer viver
Neste planeta tão ruim,
Sem realizar os sonhos
Que lhe atraíam tanto,
Quando ouvia palavras
Ilusórias e de “encanto”.
Certo dia, a esposa saiu
E voltou desanimada,
A conversa que tinha
Na sua suntuosa casa,
Era que queria morrer.
Daí o marido, deixou
De mimar e baseado
Na estratégia do Senhor,
Falou assim pra mulher:
“Ó minha amada Varoa,
Eu sei que és tudo para
Mim, e vives numa boa,
Porém, se morreres por
Gosto, na verdade tu
Deixarás tudo pra outra
Que em Pindobaçu
Não fez nada para tê-lo
O que hoje tu tens sim,
Então, já quer morrer?
Que chegue logo o fim,
Porque de qualquer
Maneira eu vou ficar
Sem ti do meu lado.
Morre, pra não deixar
Eu viver aqui iludido.”
A mulher que visava
Algo negativo por crê
Em alguém que falava
Com ela para deixar
Sua felicidade ao lado
Do marido que Deus
Lhe deu no passado,
Tempo da mocidade,
Parou e começou sim
A refletir: “Eu estou
Louca, Deus deu a mim
Um marido tão bom,
E agora, ficar iludida
Num intruso pra nada?
O que será desta vida
Que Deus já me deu
Ao lado desse cara
Que escolhi para ser
Meu bem? É coisa rara,
Mas preciso mandar
Os ditames pro Inferno,
E viver contente e feliz
Com o meu terno
Marido que Deus deu
Na minha mocidade.
Não é lícito, eu ralar
Entre as dificuldades,
E agora, outra usufruir
Sem nada fazer na vida.
Que vá pro Inferno
Os ditames das amigas,
E ainda as palavra sim,
De quem traz ilusão,
Para eu deixar o marido
Que auferi no sertão.”
Daí então, me acordei
E vi as horas no celular,
Estava dando 3 horas,
Levantei para registrar
Bem resumido o sonho.
Agora, público assim,
Pra todo mundo pensar
Melhor, igual a mim.
Mário Querino – Poeta de Deus
Nenhum comentário:
Postar um comentário