Poeta Mário Querino 05/07/2020 |
Hoje, cedinho eu fui
À Chácara Santa
Maria, pois a cerca
Já sofria sim, tanta
Pressão pelo gado,
Que fio de arame
Já tinha se partido.
Ora, seria grande
O prejuízo, se caso
O gado entrasse
E ninguém logo
Para fora botasse.
Então, eu fui cedo
Limpar essa cerca,
Para o gado não
Colocar a cabeça
E forçar o arame.
Quando regressei,
Tomei mais café,
Daí me direcionei
À Lagoa de Santa
Efigênia, pra fazer
Outros trabalhos
Com amor, prezar
E muita alacridade.
Claro, mudei sim
Umas plantas que
Já estavam ruins,
Pois não se deram
Com o ambiente,
Por ser molhado,
Ainda o Sol quente.
Ainda passei sim
O rastelo para tirar
A sujeira exposta,
E mais limpo ficar
O espaço da Lagoa
De Santa Efigênia.
Ora, meus amigos,
Agora, entendam
Que levo o resto
Desta minha vida,
Ocupado assim,
Para que a Marisa
Saiba que homem
Precisa se cansar,
Senão, faz besteira
Que venha causar
Constrangimento
E contrariar sim,
Este terno Amor
Que vive em mim
E também nela.
Por isso trabalho
Pra tudo dar certo.
Ora, não atrapalho,
Isso eu nunca faço
E nem faz Marisa.
Então, ocupo sim
O resto desta vida,
E Marisa também
Ocupa com prazer,
Enquanto trabalho,
Ela faz seu crochê.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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