Ontem a tardezinha,
Fui dar o acabamento
Nas bordas do jardim,
Com contentamento
E muita precisão, para
Ficar bom e bonito
Na Lagoa de Santa
Efigênia deste Distrito.
Quando eu regressei
Da Lagoa, já estava
Escurecendo, quando
Na rua eu passava,
Justamente defronte
Da casa da senhora
Maria do Renato,
Ela disse: “Vens agora
E pegas uma tinta sim,
Que a Profa. Bianca
Deixou aqui em casa.”
Ora, era a tinta branca
Que eu lhe solicitei
Para pintar as bordas
Do jardim da Lagoa.
A tinta dá com sobra,
Pois quando a pessoa
Quer ver algo bonito,
Não mede distância,
Sobretudo no Distrito
Onde nasceu, e terra
Natal de seus pais.
Por isso procuro sim,
Fazer o melhor, e faz
Bem ao meu corpo,
À Alma e ao espírito.
Certamente, fica feliz
Também o Distrito
Por ter filhos e filhas
De corações votados
Para a solidariedade
E voluntarismo. Dado
O acabamento ontem,
Hoje, eu já fui pintar
As bordas do Jardim
Para luminoso já ficar.
Então já é motivo sim,
Da gente dar glórias
Ao Senhor nosso Deus,
Por mais uma vitória.
Porque esse lugar era
Mal visto por ser lixão,
E já está sendo jardim,
Onde Deus põe a mão,
Nada é impossível, pois
Deus usa as pessoas
Conforme o seu gosto,
Para cuidar da Lagoa,
E já estamos prontos
Para servir ao Senhor.
Mesmo que, demore,
Porque voluntário sou,
E não está tendo outra
Pessoa para me ajudar,
A não ser, Profa. Bianca.
Por isso vamos andar
Lentamente nesta obra,
Mas Deus podia fazer
O mundo num piscar
De olhos, e com prazer
Passou 6 dias sim para
Realizar a sua Obra.
Então, temos tempo
Pra fazer, até de sobra,
Basta termos paciência
E tolerância, e entender
Que a vida cresce sim,
Com o tempo e querer
Do Senhor nosso Deus.
Ora, depende do tempo
Para os ipês e as plantas
Crescerem. Claro, é lento
Esse processo de crescer.
Por isso depende sim
Agora, de muito tempo
Para ficar bem o jardim
Dessa Lagoa de Santa
Efigênia. Se Deus quiser
O jardim ficará bonito,
Para Jesus de Nazaré
Alegrar o seu coração,
Por ter ainda na Terra
Gente que faz o bem,
Neste bom pé de serra
Intitulado Bananeiras.
Que todos colaborem
Com o nosso trabalho,
Não auxiliando, orem.
Mário Querino – Poeta de Deus
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