Eu estava tranquilo
Sentado no sofá aqui
Em casa com Marisa,
De repente eu ouvi
Tocar a campainha.
Então, levantei para
Ir atender alguém,
Daí pensei: Esse cara
Ou essa pessoa deve
Ter muita coragem
Para me fazer visita,
É amigo de verdade.
Ainda assim indagarei:
Quem é essa pessoa?
Dependendo do revide,
Peço pra voltar na boa.
Quando me aproximei
Indaguei: Quem é você?
O cara respondeu forte
“Sou eu!” O que fazer,
Agora? É o meu filho,
Que veio me visitar.
Ora, não tive coragem
Não de mandar voltar.
Daí então, abrir a porta
E o cara entrou feliz,
E disse: “Quando posso
Dar o abraço que já quis
Nos dias de Quarentena?
Eu ocultei o preconceito,
Mas não podendo ser
Abraçado falei satisfeito,
Usando com brincadeira
Outro preconceito:
Já estou fora de abraço
De macho, toma jeito...
Então, um amigo é sim,
Valente, bravo e forte,
Ainda vendo o cara
No caminho da morte,
Vai tentar lhe salvar.
Então, quando Deus
Te enviar, não temas,
Ele vai ao lado seu.
Daí o meu filho falou:
“Não esperes visita aqui
Tão cedo, pois o medo
Faz todo mundo sumir.”
Mário Querino – Poeta de
Deus
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