A gente vê no mundo
Uma pessoa descente,
Dentro de uma roupa
Considerada potente,
Mas tem um coração
Completamente fora
De normas religiosas,
E engana até agora
Aos fiéis que andam
Com medo do Inferno,
E se iludem em ditos,
Assim: “O Pai Eterno”.
Daí começam a doar
Até o que não têm,
Para obter a Salvação
Que somente vem
Por meio do Senhor
Jesus Cristo, o Filho
De Deus, Pai Eterno.
Porém, nosso trilho
Não cabe a homem
Que fica dentro sim
De uma roupa longa
Fazendo algo ruim,
Só a fim de se tornar
Líder milenário.
Jesus considera esse
Como um mercenário
Que, consegue iludir
Os fiéis pra viver bem,
Digo, na ostentação,
Que oferece também
Uma vida de regalia,
Enquanto os demais,
Vivem se sacrificando
Para levar seus “reais”
Aos cofres religiosos,
Que deveriam servir
De auxílio aos faltos
De pães e leite aqui.
Mas não, só servem
Pra líderes comparem
Fazenda, gado e mais
Coisas para ficarem
Ricos às custas de fiéis
Que dão o duro sim,
Na roça, abaixo de sol,
Chuva e entre algo ruim,
Que pode até matar.
Então, o cara se veste
Com pele de cordeiro,
E fala o que carece
Falar pra alucinar sim,
A pessoa sem ter
Uma noção do que é
Uma Religião pra viver
Melhor com o Senhor
Deus, o Pai Eterno.
Daí pega tudo e dar
Com medo do Inferno,
Pois acha que Jesus
Visa é a exterioridade,
E não, fé e boas obras
Ou a sua boa vontade
De ajudar aos irmãos.
Por isso este Poeta
Carrega uma pulga sim
Atrás da orelha, certa
Ou errada a sua visão,
Mas é melhor ser sim,
Como vivo no Distrito,
Ora, acho muito ruim,
Viver assim destacado,
Mas me sinto melhor,
Do que ser um iludido,
Por quem não tem dó
Do irmão que faz sim
De tudo pra contribuir
Com instituto religioso,
E ver o líder se usufruir
Sozinho das riquezas
Adquiridas às custas
Dos fiéis que investem
Em obras boas e cultas,
Para
ficarem louvando
A Deus, o Pai Eterno,
Daí então, o mundo ver
Que é laço do Inferno.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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