Alguém indagou assim:
“O que sucede ao ouvir
Cônjuge falar desse jeito,
Para seu parceiro sentir
Que ele estar livre dele
Para fazer o que quiser
Na vida daqui da Terra,
Independente da fé?”
No meu ponto de vista,
Quando um cônjuge
Diz ao outro desse jeito,
O Amor já está longe,
Seu parceiro já não tem
Mais influência na vida
Que leva a 2 na Terra.
Então, se não há dívida,
O parceiro não deve não,
Lhe cobrar nada no lar,
Porém, fazer a sua parte
Sem deixar de lhe amar,
Pois o Amor é o motivo
De a gente viver ditoso,
Ainda ouvindo palavras
Ingratas entre o povo.
Porque tudo vai passar,
Mas o Amor permanece
Dentro do coração sim.
Sei que a gente esquece
Fácil, contudo, quando
O Amor faz lembrar
De momentos felizes
Que ocorreram no lar
Construído com amor
E por amor na mocidade,
Logo a natureza muda.
E já na 3ª e última idade,
Achamos que o Amor
Já está envelhecido.
Daí busquemos a vida
De aventura e perigo,
É óbvio, visando algo
Ilusório, achando isso
Uma coisa agradável,
Sem intuir o precipício
Que já espera seus pés.
Mas quando alguém
Não deve, não merece
Ser cobrado também.
Quem não deve Amor,
Não pode ser cobrado
Amor. Então seu viver
Pode amar e ser amado
Sem compromisso aqui
No planeta Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra.
Porém, eu acho melhor
Esse cônjuge ser franco,
Se não deve ao cônjuge
Se levante sim do banco
E deixe o outro sozinho,
É melhor do que mal
Acompanhado. Isso é
Justo entre o pessoal,
Se não ama, deixe logo
Sem ter ressentimento.
Porque bom é ser feliz
Ainda só, por um tempo.
Eu aconselho que fique
Se amando até o fim,
Mas se não tiver Amor,
A convivência é ruim.
Ainda que, um cônjuge
Ame de corpo e alma,
Se o outro não retribuir,
Na casa não terá calma,
Sempre haverá conflitos.
Ora, se for preciso viver
Como vivem os cães,
Bom é deixar ou morrer.
Porque uma vida a 2
Infiel, sem Paz e Amor,
É melhor viver disperso
Com as graças do Senhor.
Mário Querino – Poeta de Deus
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