Ora, me esquecendo
De cantar com alegria
Em nossa Chácara
Santa Maria,
Acabei escrevendo
Muitas besteiras,
No bom pé de serra
Titulado Bananeiras,
Casos que foram sim
Recusados. Vontade
De agradar a todos,
Porém, comunidades
Não aceitaram não.
E o que posso fazer?
É só aceitar a opinião,
Não fiz para vender.
Quem não me aceitar
Jogue sim até no lixo,
Quem sabe, alguém
Pegue e ache bonito,
Exiba sim aos amigos
E amigas e daí tenha
Muito mais valor.
Então, agora, venha
Dizer que tudo era
Sim muito bonito,
E por não entender
Jogou tudo no lixo.
E o que eu diria sim?
Não se atormente,
Recebo tudo grátis,
E dou pra essa gente.
E o que eu já dei, já
É de quem recebeu.
Daí então faça o que
Quiser tudo já é seu.
Então, já olvidando
O meu passado,
Já começo a cantar
Bem mais animado:
NÃO SE DEVE OLVIDAR DO
CANTAR
Às vezes pensando
E ainda já tentando
O melhor para mim.
Mas trago a ideia
Que a minha plateia
Jamais quer assim.
Quero ver os outros
Tendo amor e gosto,
Nesta querida Terra,
Mas o meu desejo
Neste bom lugarejo
Onde admiro a serra,
Já me deixa isolado
E assim apaixonado,
Sem ter ela comigo.
E nisso eu pensando
No cantinho baiano
Fico muito sentido.
Por mais que eu faça
O bem, minha graça
Continua reprimida.
Daí começo a cantar
Pois ouvia mãe falar
Durante a sua vida:
“Quem canta os males
Espanta.” Que já fale
Comigo nesta canção
O amor da minha vida
Intitulado D. Marisa,
Amor do meu coração.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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