Alguém perguntou:
“O que devo fazer
Para reconquistar
Gente que pude ter
Como gente amiga,
E se saíra de mim?”
O que devo objetar?
A amizade é assim:
Ela começa e depois
Chega um fim, basta
Uma palavra fora
De tempo, pra graça
Deixar de existir sim,
Também só basta ter
Um poder nas mãos,
Pra pessoa esquecer,
Até mesmo de quem
Tanto lhe ajudou.
Então, o que se deve
Fazer? Ora, dar amor,
Demonstrar gratidão
Sem visar interesse
Próprio. Certamente,
Fazendo sim desse
Jeito, algo vai mudar
A vida aqui na Terra,
Mormente no meu
Querido pé de serra.
Alguém pode inquirir:
“Mas alguém me fez
Aqui um grande mal,
O que faço desta vez,
Para eu reconquistar
E voltar a ser amigo?”
Ora, por mais forte
Seja o mal, eu digo:
Perdoe seu próximo,
Pois se já resolveu
O problema, por que
Deixar o coração seu
Superlotado de ódio
E de ressentimento?
Ora, as nossas vidas
Ficam por um tempo
Neste vasto Planeta
Intitulado Terra,
Sobretudo no meu
Amado pé de serra
Titulado Bananeiras,
Onde nasci e cresci.
Alguém pode ainda
Com dúvida inquirir:
“Mas alguém quase
Tirou a minha vida
Da Terra, o que faço
Pra tê-la como amiga?”
Ora, o que objetar?
Simplesmente isso:
Use as palavras que
Já citou Jesus Cristo:
“Pai, perdoa-lhes,
Porque eles não
Sabem o que estão
Fazendo.” Meu irmão,
Se você já está feliz,
Por que não almejar
O melhor pra pessoa
Que quis te eliminar,
Porém, Deus te ama
De tal maneira, que
Livrou-te desse mal,
Para agora, ver você
Amar seus inimigos
E orar por quem está
Perseguindo-te? Ora,
Um dia vamos ficar
Sim, num só Corpo
E num só Espírito.
Saiba que na Terra
Sempre existiu isso,
Ainda existe, e vai
Sim, sempre existir
Com essa energia.
Hoje, já pensei aqui:
Tudo que já vemos,
Existiu antigamente,
Claro, de outra forma
Por ter menos gente,
E objetos grosseiros.
Lá no início existia:
Guerras, acidentes,
Doenças, paz, alegria,
Amor, abuso sexual,
Separação de casais,
Fofocas, ruindade,
Traição e tudo mais.
Então, seria melhor
A gente não usar isso,
Que traz para o corpo
Úlcera e faz o espírito
E alma ficarem tristes.
Então, só deseje paz,
Amor, gratidão e tudo
De bom. O que se faz
Aqui, aqui colhemos
Os frutos, e o perdão
É a melhor coisa que
Damos sim ao irmão.
“Quantas vezes devo
Perdoar meu irmão?”
“Até setenta vezes sete.”
Ora, pro nosso perdão,
Não estabelece limite.
Por que Querino?
Porque somos falhos
E vivemos sentindo
Ofensas que trazem
Ódio contra pessoas
Que eram amigas,
E uma citação à-toa
Faz com que o ódio
Use o coração triste,
A ponto de se irar
Contra a quem disse
Algo que lhe ultrajou.
Mas se deu um volta
Por cima e está feliz,
A melhor resposta
É deseja paz, amor,
Gratidão e felicidade,
Como queremos ser
Felizes, ter vontade
De ver outros felizes,
É o melhor da vida.
Já olvidei descasos,
E sou com D. Marisa
Ditoso neste Planeta
Intitulado Terra,
Mormente no meu
Querido pé de serra
Titulado Bananeiras,
Onde nasci, cresci
E com a D. Marisa
Vivo ditoso até aqui.
Ora, devemos saber
Que ninguém já foi,
É e será igual a mim
Nem a você. Depois
Deste poema que
Eu escrevo você vai
Entender a vontade
Do Senhor Deus Pai.
Ora, Santa Teresa
De Calcutá, já falou
E deixou sim escrito
O que citar, eu vou:
“As pessoas boas
Merecem nosso amor.
As pessoas ruins
Precisam dele.” Estou
Cônscio que o Senhor
Vai sim te abençoar,
Quando você então,
Começar a perdoar.
Cada perdão será
Uma bênção para ti.
Quanto mais cruel
É a ofensa aqui,
Mais a bênção será
Maior para você.
Então, perdoe sim,
Para feliz aqui viver.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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