Pesquisada no Google |
Eu estava andando pelas ruas
De repente me veio uma recordação,
Quando vi tanto pombinho
Caminhando pelo chão.
Já criei um com amor e carinho
E dele tive que me separar,
Ele se sentiu sozinho
E nele comecei a pensar.
Nos oito dias que regressei
Fiquei muito sentido,
Quando em meu pombo peguei
E vi todo ferido.
Coloquei remédio nas feridas
E novamente sozinho o deixei,
O maior sentimento da minha vida
Foi quando o pombo morto eu achei.
Peguei-o com a mão esquerda
E comecei a chorar,
Pus sobre a mesa
Para depois o sepultar.
Meu pombo azul morreu
E às vezes a saudade me aperta,
Sei que ele já me esqueceu,
Mas foi dele a ideia de ser poeta.
Mário Querino – Poeta de Deus
Nenhum comentário:
Postar um comentário