sexta-feira, 3 de junho de 2011

POMBO AZUL

Pesquisada no Google

Eu estava andando pelas ruas
De repente me veio uma recordação,
Quando vi tanto pombinho
Caminhando pelo chão.

Já criei um com amor e carinho
E dele tive que me separar,
Ele se sentiu sozinho
E nele comecei a pensar.

Nos oito dias que regressei
Fiquei muito sentido,
Quando em meu pombo peguei
E vi todo ferido.

Coloquei remédio nas feridas
E novamente sozinho o deixei,
O maior sentimento da minha vida
Foi quando o pombo morto eu achei.

Peguei-o com a mão esquerda
E comecei a chorar,
Pus sobre a mesa
Para depois o sepultar.

Meu pombo azul morreu
E às vezes a saudade me aperta,
Sei que ele já me esqueceu,
Mas foi dele a ideia de ser poeta.

Mário Querino – Poeta de Deus

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