Pesquisada no Google 28/03/2014 |
Alguém caçava a Morte
Para então desafiá-la.
Daí um dia de boa sorte
Teve o gosto de achá-la.
Então perguntou assim:
“É você que é a Morte?
Você se lembra de mim?
Agora tive a boa sorte
De encontra você aqui.
Ouço falar da sua glória,
Por isso agora resolvi
Contar a minha história
Para você bambambã.
Todo mundo tem medo,
Ninguém quer ser sua fã,
Queria saber o segredo.”
A Morte muito paciente
Olha em seu bom olhar
E fala bem sorridente:
“Não sou de conversar,
Gosto de resolver logo,
Qualquer problema,
Eu jamais na vida jogo
E você agora entenda
Que eu não sou isso
Que você está dizendo.
Faço tudo com capricho
Agora, então, pretendo
Mostrar quem eu sou.”
A Morte abriu a mala
E uma boa foice pegou
Daí alguém assim fala:
“Para que serve essa foice
Que você pegou agora?”
A Morte disse: “Se afoite
Pois já chegou a sua hora.
Você vai agora conhecer
Melhor a minha valentia.”
Alguém pegou a tremer,
A Morte cheia de alegria
Contempla alguém sim,
E convida com paciência:
“Se aproxime de mim,
Eu tenho a condolência.
Sei que você queria saber
Se eu sou assim ingrata,
Como você ouve dizer,
Porém a Morte não mata
Ninguém à-toa, amigo.
A Morte não faz medo
A quem tem cumprido
Com alegria e desejo
Os preceitos desta vida.
Então vá e faça o melhor
Para amigos e amigas,
Que sairei do seu redor.”
Mário Querino – Poeta de
Deus
Poeta Mário Querino |
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