Poeta Mário Querino 12/03/2014 |
Como um mar sem água
E uma praia sem areia,
É um poeta sem caneta
Para redigir vida alheia.
Então cheguei ao Colégio
Sem nenhuma caneta.
De fato, foi uma aflição
Para a minha cabeça.
Olhei uma coisa e outras
E o almejo aumentou.
Então resolvi a pedir
A caneta do Professor.
Ele tinha em mente
Que estava emprestando,
Porém, eu tinha pedido,
Nisso eu estava pensando.
Em poucos dias eu fui
Pedir outra caneta,
O Professor disse assim:
“Tomara que não esqueças.”
Eu falei: O quê, Professor?
Ele me respondeu assim:
“Desta minha caneta.”
Falei: Não deste para mim,
Àquela que eu lhe pedi?
Não tomei emprestada,
Pare e reflita bem
Na frase que foi usada.
Todavia a caneta está
Aqui em minha mão,
De fato, ela está vazia.
Obrigado pelo perdão.
O Professor me emprestou
Novamente a sua caneta,
Dizendo: “Tudo bem,
Redijas o que sair da
cabeça.”
Daí levei a caneta comigo,
Claro, desta vez
emprestada.
Usei um tempo no Colégio
E dela abusei em casa.
Porém, com mais uns dias,
Fui devolver a caneta.
O Professor pegou e disse:
“Por incrível que pareça,
A caneta está vazia,
Podes jogar fora.”
Então perguntei assim:
Professor, e agora,
Vais de novo me perdoar?
Ele disse: “Você merece,
E Jesus Cristo ensinou:
“Perdoe o irmão 70 vezes
7.
E esta é ainda a 2ª vez
Que então lhe perdoo.”
Então fiquei muito feliz
E disse: Ainda eu lhe doo
Uma caneta bem especial.
O Senhor é bom Professor
Merece uma poesia
E escrevê-la eu vou.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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