O Poeta Mário Querino
Visitou a casa de farinha
Do saudoso Aurélio,
Fez tudo nesta horinha.
Cevou bem a mandioca,
Como fazia no passado.
Ainda não se esqueceu,
Fez tudo de bom grado.
Ainda apertou a prensa
Com fé e boa virtude,
Embora, com seus anos,
Recorda sua juventude,
Quando sempre fazia
Isso por uma precisão.
Agora o Poeta recorda
Seu passado no sertão.
O Poeta ainda mexeu
Com júbilo a farinha,
Claro, é uma tradição
Na amada terra minha.
Mas pelo que eu vejo
Já está ficando extinto
Este labor no Distrito,
E desejo de exibir sinto.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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