Poeta Mário Querino 23/06/2015 |
Hoje eu estive comentando
Para meus filhos sobre a
vida
Dos nossos antepassados,
Como realmente, era
sofrida.
Gente do tempo de meu pai
Trabalhava das 6 horas até
As 17 horas, ou até mais,
Às vezes, apenas o puro
café
Tomava para iniciar o
labor.
Meio-dia comia o puro
feijão
E continuava até as 17
horas
Se fosse muito bom o
patrão.
Contudo a gente via no
rosto
De cada um o lindo
sorriso,
A grande satisfação de
viver
E com tudo não era preciso
Ninguém roubar tanto
assim.
Na minha boa concepção
Hoje em dia as pessoas têm
Bem mais chance e condição
De viver felizes neste
mundo.
Tem funcionário que recebe
Mais de R$ 1.000,00, e
ainda
A sua boa empresa lhe cede
Carro para conduzir ao
labor,
Ganha a boa roupa, o calçado
E tudo mais para se
proteger,
No entanto, é
inconformado.
Na verdade, na verdade
digo,
Se agora fosse o tempo de
pai,
Meu pai seria um
milionário,
Pois meu pai sofreu
demais.
Comeu até pirão feito de
sebo
Do rim de boi para
sobrevier,
Pois com seus 12 anos de
vida
Viu a sua querida mãe
morrer
E seu pai procurar nova
família.
Mas meu pai nunca pensava
De viver roubando ou fazendo
Algo que nossa lei
abominava.
Hoje, funcionários
trabalham
À vontade, têm o bom
lanche,
Roupa, calçado, médico, tópico,
Casa, carro, avião aos
distantes
E tudo mais para viverem
bem.
No entanto, praticam
roubos
Pensando numa vida melhor,
Todavia, isso é ideia de
bobos,
De bobos não, mas de
burros,
Que têm uma vida assim,
E saem de sua roça que tem
Boa água e um verde capim
Para pastarem pelas
estradas
Onde podem ser atropelados,
Ou pode ocorrer uma morte.
Não estou escrevendo
errado
Nem passei para meus
filhos
Algo que lhes deixe
abatidos.
Mostrei que as nossas
vidas
Devem ter o melhor sentido.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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