Poeta Mário Querino 29/06/2015 |
Terminando as festas
Juninas no meu sertão,
Agora observa o poeta
Com muita precisão.
Na minha adolescência
Tudo era sim diferente.
Hoje o povo já pensa
E é de tudo consciente.
Mas não ver que a festa
Junina é feita com forró
E não com uma seresta
De romântico ou melhor,
De apaixonado. Isso faz
Perder a boa essência
E o sentido que nos traz
As festas de tendências
Junina ou voltadas sim
Aos Santos devotados.
Isso é brusco para mim,
Aprecio forró do passado.
Pois essas músicas atuais
E tocadas fora de tempo,
Se tivessem noção os pais
Não usariam nem dentro
Do seu quarto trancado,
Imagina num Distrito
Onde há criança do lado,
Jovem e ancião vendo isso
E ouvindo estas maldades.
Contudo, é como se diz:
“Vivemos na modernidade
E tudo é liberado no país.”
No meu pequeno Distrito
Tinha carros com alto som,
Não tocando forró bonito
Mas algo que não foi bom
Para pessoas de respeito.
Não tinha nada a ver
Com a festa, mas o direito
Deixou tudo isso
acontecer.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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