Pesquisada no Google 28/06/2015 |
Tem gente que quer
justificar
A causa duma devida morte.
Porém a morte sempre estar
Atuando com fé e bem
forte.
Os exímios dizem que o
cinto
É algo indispensável no
carro.
Porém, eu falo muito
distinto
Que acidente não é algo
raro.
Sempre isso vem ocorrendo
Nas estradas deste mundo.
Anos atrás eu já estive
vendo
Um livramento num segundo.
Então, uns conterrâneos meus
Foram fazer uma boa viagem,
Quando retornavam sucedeu
Uma violenta capotagem
Do carro que eles andavam.
Na verdade, não houve vítima,
Pois com o cinto não
estavam
E os dois voaram lá na
pista.
O carro subiu numa árvore
E uma galha grossa quebrou
E numa situação grave
A ponta naquele carro
entrou.
Justamente no banco
traseiro
Onde vinham dois distraídos,
Aqueles dois companheiros
Que na pista ficaram caídos.
Se estivessem com o cinto,
A ponta daquela galha
teria
Enfiado neles. Então distinto
Eu falo: Só morremos no
dia
Determinado pelo Senhor.
Não medra Cientista inventar
Uma desculpa para tirar a
dor
De quem vê vivente se
acabar.
Eu já tenho 53 anos de
idade,
Não vi alguém fugir da
morte,
Seja bom, ou tenha
maldade,
Seja fraco, ou seja bem forte,
Seja rico, ou seja bem
pobre,
A morte quer sem acepção.
Grana nenhuma jamais pode
Comprar a morte, meu
irmão.
Mário Querino – Poeta de
Deus
Poeta Mário Querino |
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