domingo, 28 de junho de 2015

QUEM JÁ PÔDE FUGIR DA MORTE?

Pesquisada no Google 28/06/2015


Tem gente que quer justificar
A causa duma devida morte.
Porém a morte sempre estar
Atuando com fé e bem forte.


Os exímios dizem que o cinto
É algo indispensável no carro.
Porém, eu falo muito distinto
Que acidente não é algo raro.


Sempre isso vem ocorrendo
Nas estradas deste mundo.
Anos atrás eu já estive vendo
Um livramento num segundo.


Então, uns conterrâneos meus
Foram fazer uma boa viagem,
Quando retornavam sucedeu
Uma violenta capotagem


Do carro que eles andavam.
Na verdade, não houve vítima,
Pois com o cinto não estavam
E os dois voaram lá na pista.


O carro subiu numa árvore
E uma galha grossa quebrou
E numa situação grave
A ponta naquele carro entrou.


Justamente no banco traseiro
Onde vinham dois distraídos,
Aqueles dois companheiros
Que na pista ficaram caídos.


Se estivessem com o cinto,
A ponta daquela galha teria
Enfiado neles. Então distinto
Eu falo: Só morremos no dia


Determinado pelo Senhor.
Não medra Cientista inventar
Uma desculpa para tirar a dor
De quem vê vivente se acabar.


Eu já tenho 53 anos de idade,
Não vi alguém fugir da morte,
Seja bom, ou tenha maldade,
Seja fraco, ou seja bem forte,


Seja rico, ou seja bem pobre,
A morte quer sem acepção.
Grana nenhuma jamais pode
Comprar a morte, meu irmão.



Mário Querino – Poeta de Deus 

Poeta Mário Querino 

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