Poeta Mário Querino 05/03/2017 |
Um religioso repreendeu
Alguém por usar algo
Que um incrédulo usava
Por não ser adequado
A uma pessoa da igreja.
Então alguém voltou
Para a sua casa triste
E ao Senhor Deus orou:
“Pai, é pecado eu usar
Este objeto que eu uso?
Eu fiquei envergonhado
E acho isso um absurdo,
Ser acoimado por causa
De algo que me faz bem.
Mas se for pecado, Deus,
Agora me revela também.”
Daí com tanta humildade
Alguém falava com Deus,
E logo alguém sentiu sim,
Um alívio no coração seu.
E continuou indo à Igreja
Com propósito de adorar
Em espírito e em verdade,
Mas deixou de algo usar
Para não se escandalizar.
Certo dia alguém estava
Na porta do bom Templo,
O líder ao ver se alegrava
Com muita satisfação
E assim ele comentou:
“Muito bem, você está
Como servo do Senhor.
Deixou algo que ímpio
Usa no atalho do viver,
E Deus não gosta disso,
Há algo bom para você
E receberá se continuar
Sem usar algo de ímpio.”
Alguém muito contente
Assim falou: “Hoje, sinto
O que Deus quer falar
Para o senhor também:
‘Não é correto possuir
O carro que ímpio tem.’
Eu passei agora a pouco
Por uma rua e vi um ateu,
Homem muito violento,
Com carro igual ao teu.”
O religioso se justificou
Falando para alguém:
“Irmão, sempre vai ver,
Pois muitos deste têm.
Eu vou deixar de andar
No meu carro só por quê
O ímpio tem do mesmo?
Acha que vou desfazer...
Do carro por causa disso?”
Alguém assim respondeu:
“Repreendeu-me o senhor,
Desfiz pelo amor de Deus,
E agora não vai rescindir
Por causa deste amor
Que Deus por ti tem?
Terá algo que pecador
Tem do mesmo na vida,
Para fazer maldade?
Onde está agora
O amor e a santidade?”
O religioso ficou triste,
Se lembrou da repreensão
Que deu em alguém
Sem costume da religião.
Mário Querino – Poeta de
Deus
Nenhum comentário:
Postar um comentário