Poeta Mário Querino 04/03/2017 |
Eu sonhei nesta noite
Que eu conduzia gado,
E o gado não era meu,
Fui por receber recado
De um irmão que pediu
Que eu fosse prender
Os bezerros no curral.
Com júbilo fui atender
O pedido de meu irmão.
Quando cheguei à roça
Fiquei muito satisfeito,
Pois vi algo que importa,
O capim estava verde,
Suas folhas bem largas,
Quando nele eu entrei,
Contente o gado estava.
Então comecei a gritar:
Ê boi, ê boi, ê boi...
O gado não deu atenção,
Mas continuei e depois
Conhecera minha voz,
Ainda não sendo visto
Como vaqueiro da roça,
Mas por compromisso,
Deus fez o gado ouvir
Bem a minha voz rouca.
Daí os bezerros seguiram
A sua trilha que outra
Pessoa já lhes conduzia.
Era poucos bezerros,
Que até mesmo ignorei
E indaguei se havia erro
Ao esposo de uma prima.
Então ele me respondeu,
São apenas oito bezerros
Que tem o irmão seu.
Então faltando alguns,
Campeei mais na frente,
E lá estavam os outros
Ruminando contentes.
Continuei a gritar: Ê boi,
Ê boi, ê boi... E juntos
Seguiram a boa trilha.
Agora, redigindo assunto
Que, este sonho me veio
Nesta madrugada,
Para eu gritar com fé
Por essa gente desviada.
E precisa estar unida
No mesmo espaço.
Daí me acordei, reflito
O sonho e poesia eu faço.
Mário Querino – Poeta de
Deus
Nenhum comentário:
Postar um comentário