Poeta Mário Querino 07/03/2017 |
Sonhei que estava em casa
E percebi que tinha cantor
Que numa Fazenda cantava,
Era famoso e me interessou
Eu ir lhe ouvir também.
Então eu deixei o meu pai
Em casa sem ninguém
E ele precisava de mais
De minha presença sim.
Encostei a porta de casa
E deixei meu pai sem mim
Nas horas que precisava.
Então seguir o caminho
Para chegar feliz da vida.
Lá eu cheguei sozinho
De short e sem camisa.
Quando ouvir as músicas
Lembrei-me do passado,
E meu coração busca
Um sonho já realizado.
Então o cantor me viu
E também reconheceu
Que eu era seu fã no Brasil.
Daí uma blusa me deu,
Pois a noite estava fria.
A blusa tinha seu nome
E tirei várias fotografias
Com o famoso homem.
Daí um amigo chegou
E trouxe as duas chaves
Da casa que pai ficou,
Isso deu tranquilidade
Ao meu coração sim.
Mas no final do show,
Alguém achou ruim
E uns para fora botou.
No show eu só vi dois
Sobrinhos meus (casal),
Daí eu recebi depois
Um blusão especial.
Então voltei para casa
E ao chegar à porta,
Eu não tive mais entrada
E alguém mostra
Um gesto com dois dedos
Que me deu a entender:
“Esse cara não tem medo,
Furarei os olhos pra não ver
Mais o seu pai que ficou
Aqui sozinho nesta casa. ”
Não tive nenhum temor,
Mas vi a porta quebrada.
Daí fui à casa de um irmão,
De repente meu pai chega,
E faço uma indagação:
Por que bebem cerveja
Lá em casa, ó meu pai?
Meu pai respondeu assim:
“Porque não fui capaz
De evitar esses caras
ruins
Que quebraram a porta
E invadiram minha casa,
E você lá não encosta.”
Então assim eu pensava:
Para onde eu vou agora?
Não posso entrar na casa
Do meu pai nesta hora,
E já é de madrugada!
Daí me acordei e resolvi
Descrever este sonho
Para todo mundo refletir.
É claro, eu não proponho
Voltar ao passado não,
Vivo bem no presente,
Independente da situação
Eu estou bem contente.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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