Poeta Mário Querino 24/03/2017 |
Um senhor criticava
Quem falava mentira.
Ele muito condenava
Mas um feliz dia tira
Um tempo sim para
Pensar no comércio
Que alegre esperara
Fundar com sucesso.
Quando estava bem,
Crescendo a vontade,
Lá chegou alguém
Com muita vontade
De comprar bastante.
Daí alguém indagou
Ao senhor comerciante:
“Gostei disto, e o valor?”
O senhor que odiava
Alguém falar mentira,
Disse a quem desejava:
“Custa X” O senhor tira
Mais um pouco o preço?
Inquiriu o comprador.
Isso foi grande aperto
Ora, para aquele senhor
Que odiava mentiroso.
Porém, ele respondeu:
“É o que vendo ao povo,
Este preço a firma deu,
Não ganho nada não,
Passo para você sim
O mesmo valor, irmão.
Acredite em mim.”
Agora assim pergunto:
Um comerciante forte
Falando dum assunto
Que entra em choque
Com a sua ideologia,
Não dá a entender
Que o que ele dizia
Era mentira, pra vender?
Qual é o comerciante
Que compra mercadoria
Num valor ao despachante
E vende à sua freguesia
Pelo mesmo valor?
O certo seria ele dizer:
“O preço é este senhor,
Menos não dá pra fazer.”
Quem mais condena
Vive fazendo cincadas
E é merecedor de pena.
Jesus não condenava,
Ele fazia seu chamado
Para a pessoa aprender
E renunciar o errado
Para melhor aqui viver.
Então, quem diz que
Não mente, já mentiu.
E deve se arrepender,
A mentira sempre fluiu.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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