Poeta Mário Querino 18/06/2017 |
Hoje me acordei as 4 horas
E 20 minutos, lavei o
rosto,
Entrei no Escritório e orei
Uns minutos com fé e gosto.
Após li no Livro das Crônicas
Com muita atenção e ciente
Que o Senhor está comigo
E livra do mal, dos acidentes,
Da violência e me dar
força
Para eu lidar com justiça.
Daí liguei meu computador
E já escrevo coisas
lícitas
Que eu sonhei nesta noite.
Sonho que eu devo redigir
E publicar com precisão
Para o povo ver, ler e
curtir,
Ora, quem sabe, comentar
E compartilhar também.
Então, sonhei nesta noite
Algo que nos deixa bem:
Alguém já tinha derribado
Um pé de ouricurizeiro,
Que tinha nascido na praça
E era visto o tempo
inteiro.
Alguém além de derribar,
Cortou-o em 3 pedaços,
Fez coivara com o tronco
E com as palhas no espaço.
Mas ainda não botou fogo
Porque ainda há dois de
pé,
Um na praça do Distrito
E o outro na Rua São José.
Segundo o meu sonho, eu
Peguei uma foice e fui sim
Derribar os ouricurizeiros
E o povo caçoava de mim,
Pois minha foice era velha
E embotada. Eu não fiquei
Desanimado, e fui avante,
Quando eu com fé toquei
No tronco do ouricurizeiro,
Percebi que era mole sim,
E daria para eu derribar.
E todos olhando para mim
Viram que não era difícil
O ouricurizeiro ir ao chão,
Como realmente ele foi.
Daí dividi e fiz um montão.
Contudo, ficou outro sim
Na Rua São José, pois não
Tive um tempo suficiente
Para arremessá-lo no chão.
É óbvio, nada é resistente
Debaixo do sol, uns acham
Que para sempre vão ficar,
Daí então perdem a graça
Quando a foice passa sim
Cortando o que não serve
Para ficar no ambiente.
Quem for sábio percebe
E interpreta bem o sonho
Do Poeta Mário Querino,
Que sonhou nesta noite
No cantinho nordestino,
Onde ouricurizeiro é nato
E tem muita resistência,
Mas quando seu dia chega
Se acaba a sua potência.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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