Poeta Mário Querino 24/06/2017 |
Em plena zoada de festa
Eu dormi na calmaria
Ao lado da minha mulher,
A minha querida Maria.
E também na nossa casa
Dorme o nosso filho Acaz.
A zoada de música e fogos
Está realmente, demais.
Ainda liguei o computador
Depois das cinco horas.
É óbvio, para ouvir hinos,
Cânticos que Jesus adora.
E também já escrevo sim
Um sonho que eu tive
Na noite de fogos e festas,
Claro, fogos e festas livres.
Então, estava dormindo,
Sonhei alguém indagando:
“Por que crentes deixam
Suas casas e ficam orando
Em lugares longe de festa?
Digo, festa inconveniente.”
Respondi: Porque não têm
A segurança permanente.
Caso fiquem no ambiente
Onde ocorre o tipo festa
Que não é lhe consentido,
Seus corações se afetam
E caem dentro sem querer.
Então fazem seus retiros
Achando que Deus estará
Nesse ambiente tranquilo
Onde só vão ficar orando...
Mas na verdade, com temor
De ficar entre os festeiros,
Ambiente em que o Senhor
Mais precisa dos crentes
Pra ficarem sempre orando
Pelas famílias dos festeiros
Que estão precisando
Duma conversão urgente.
Os crentes abandonando
Suas casas, dão a entender
Que o Diabo está atuado
Livre no ambiente da festa.
Os crentes quem deveriam
Combater com atitude e fé,
Não fugir com medo da folia.
Na minha concepção, isso
Dá a entender que a sua fé
É tão pouca que dá medo
De também ir ao arrasta-pé.
Então preferem ficar longe,
Ainda que a mente fique
Conjecturando no cenário
Onde a grande festa existe.
Os incomodados que saiam,
Eu estou na minha casa,
Jamais eu vou abandoná-la,
Tenho fé que Deus guarda,
Mas se eu largar tudo isto
Pra não cair no arrasta-pé,
Obviamente, Deus me dirá:
“Tu és homem de pouca fé,
Em vez de repreender o mal,
Foge para bem distante
Com medo de nele entrar,
Tu és crente insignificante.
A hora que eu mais preciso
Da tua presença no lugar
Para dar um bom exemplo
É a hora que eu vejo largar
De mão e fugir para recanto.
Achando que não conheço
Teus pensamentos e desejo
E tudo que aqui tem feito.”
Daí me acordei pensando:
Se eu abandonasse a casa,
Eu não daria uma brecha
Para ser de fato, habitada
Pelos espíritos malignos?
Quem guardaria esta casa
Se não tivesse eu e família?
Não impede essa zoada
De eu adorar ao Senhor
Em espírito e em verdade.
Se eu deixar a casa vazia
Pode acontecer novidade.
Mário Querino – Poeta de Deus
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