Poeta Mário Querino 07/07/2018 |
Agora a pouco eu cheguei
Do Templo, e liguei sim,
O meu computador, fiquei
Então pensando em mim:
Agora, vivendo eu estou
No Distrito de Bananeiras,
Obviamente tudo mudou,
Não vejo mais brincadeiras.
Meu netinho já tem 7 anos,
E não sabe brincar, como eu
Vivia sempre brincando
Aqui com os amigos meus.
Ninguém brinca de gude,
De ferrinho, pião, carro
E brincadeiras que ajudem
A criança fugir de algo caro,
Como o celular digital sim,
Que tenha a boa internet.
Hoje em dia, não é ruim
O Sistema, o povo merece
Usufruir de tudo isso aqui,
Contudo, abusam demais.
E as brincadeiras que já vi
Ficaram todas para trás.
Acho que a ideia da serpente,
A qual iludiu a mulher Eva,
Contagiou toda esta gente,
Que em um celular enxerga
O mundo com olhos abertos.
Obviamente já vendo sim,
O errado e também o certo,
Já vendo o que é bom e ruim.
Ninguém guarda mais sigilo,
Tudo que a pessoa faz,
Com aflição ou tranquilo,
É público nas redes sociais.
Isto é para se cumprir sim,
Que nada ficará oculto,
Debaixo do sol, tiro por mim,
Quase tudo que faço é público.
Por isso que eu sempre vigio
E oro ao Senhor meu Deus.
Pois enfrento muitos desafios
Durante este viver meu.
Mário Querino – Poeta de Deus
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