Poeta Mário Querino 03/07/2018 |
Já voltei ao setor público,
Lidarei mais um período.
Por isso sempre eu luto
Com amor e agradecido.
Ora, não tenho preguiça
De fazer nada nesta vida.
Já limpei esgoto, carniça
Ganhava no fedor, a lida
Foi sim, com fé e amor,
Para o bem duma família
Que então precisou
Destas mãos que trilham
Por ações boas e justas.
Sobretudo, quando
A lida é de ação pública
E está então precisando.
Então, hoje, já regressei
Ao setor que há 22 anos.
Ora, sempre nele atuei
Neste cantinho baiano.
E para falar a verdade,
Nunca cheguei 1 minuto
Atrasado na entidade,
Nunca esperou o público
No portão, trago cuidado,
Não saio sem permissão.
Eu já tenho comunicado
Com a nossa boa Direção,
E é por que o meu setor
É público aonde o povo
Acha que não tem valor
As normas, e tem o gozo
De chegar quando quiser,
Principalmente efetivos.
Porém, Jesus de Nazaré
Vê as amigas e os amigos
Que apregoam a Justiça
E na hora da prática,
Todo mundo fica
Comentando na praça:
“Essa pessoa é fervorosa
Quando está na Igreja,
Mas demonstra preguiça.
Que hora é esta? Veja
O horário de seu trabalho
E a hora que vai
Seguindo o seu atalho.
Num setor privado faz
Tanto descaso assim?
Quem apregoa a Justiça,
É fiel tintim por tintim
E não deve ter preguiça.
Senão o nome de Deus,
Fica sendo mal visto
Por causa do povo seu
Que julga ser lícito,
Mas na hora da prática
Faz tudo ao oposto,
E a Igreja perde a graça
De conquistar outros...”
Mário Querino – Poeta de
Deus
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