Poeta Mário Querino 23/07/2018 |
Numa determinada cidade
Havia uma boa empresa,
A qual dava oportunidade
Às pessoas da pobreza.
Essa empresa tinha mais
De mil distintas pessoas,
Serventes e profissionais.
Um servidor numa boa,
Trabalhava sossegado,
Não reclamava de nada,
Mas era desconsiderado,
Sem uma função firmada.
E por trabalhar só assim,
Era visto como um besta.
Mas tintim por tintim
Usava bem a sua cabeça.
E tudo que acontecia,
Esse empregado besta,
Ia e o problema resolvia.
Como tinha um cabeça
Nos setores da empresa,
O servidor quis refletir:
“O Chefe, com certeza,
Todavia, faço tudo aqui.
Então o chefe começou
A enviar colega e dizer
Assim: “Algo se quebrou,
O chefe precisa de você
Para fazer algo no setor.”
O empregado besta ia,
Com prazer e amor.
E tudo bem-feito fazia.
Porque trabalhava sim,
Com muita alegria,
E nada pra ele era ruim,
Ainda besta, tudo sabia
Dentro dessa empresa.
Todavia, num bom dia
Ele usou com certeza,
Sua elevada sabedoria.
Quando o chefe mandou
O seu colega avisar,
Que algo se quebrou
Ele mandou o colega falar:
“Eu tenho vários chefes
Para me mandar fazer
O que a empresa carece,
E não vou te obedecer.
No meu entendimento
Um chefe é para isso,
Se precisar no momento
De mim, já faço serviço,
Procure um
profissional
Nessa área aonde está
Algo quebrado. Seu real
É elevado para consertar
Tudo que se quebra aqui.
Caso, só eu saiba fazer,
A empresa deve retribuir,
Se não, outros vão receber
Um salário de profissional
E eu fazendo seu serviço.
De fato, não é normal,
Acho o meu labor ilícito.”
Já vejo que não adianta
Querer fazer tudo isso,
Só nome “Besta” alcança,
Todos têm o seu ofício.
Mário Querino –
Poeta de Deus
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