Poeta Mário Querino 09/07/2018 |
Alguém perguntou assim:
“Por que está vivendo
Com mais júbilo agora?
O que está acontecendo?”
Eu disse: Simplesmente
Virei a ideia. Ao me achar
Que sou certo e o melhor,
Para mim começo a olhar
E noto que eu não presto,
Porém, bons são os outros.
Toda ruindade que existe
É provocada de meu gosto.
Por exemplo, minha esposa,
D. Maria José, é
organizada
E não gosta de ver bagunça
Na casa, e eu deixo largada
Roupa na cama, ora, sapato
Na cozinha, e eu sou
assim.
Porém, quando ela reclama,
Acho que ela é quem é ruim.
Agora, quando eu chego
E uso o meu mau costume,
Que já tento então
extirpar,
O meu coração tem ciúme
E quer D. Maria José
imitar,
Deixando tudo numa boa,
A roupa no lugar e o sapato
Não fica mais assim à-toa,
E por incrível que pareça,
Minha querida Maria José,
Agora está mais tranquila
E relato que tudo era ou é
Causado por falta de estilo
Meu, e não de minha varoa.
Certamente o meu lar ficou
Transformado numa boa.
E quando eu uso esse mau
Costume, e D. Maria José
Fica murmurando, eu fico
Ouvindo e pensando: Ela é
Muito preocupada assim,
Porque trabalha todo dia
Fora, e ao chegar aqui ver
Meus atos, perde a alegria.
Então quem não presta é
Quem bagunça nesta casa,
E não D. Maria José,
Porque ela já vive cansada
De murmurar por tudo isso
E não tenho compreensão,
Só Jesus Cristo pode botar
Um amor puro no coração.
Pois quem ama sempre vai
Cuidar, e não bagunçar.
E para eu entender isso
Tudo, é preciso então amar.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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