Poeta Mário Querino 12/03/2020 |
Deus olha contente
Para os filhos seus.
Às vezes abatidos,
Clamamos a Deus
Pelo
que podemos
Fazer numa boa,
Só basta termos fé
E rumo de pessoas
Que estudam bem.
Se já querermos ter
Força e poder a fim
De sozinhos resolver
O enigma desta vida
Que sempre deixa
Em altos e baixos,
Virão só as queixas
E lamentações sim.
Então, penso bem
Ao comentar isso:
Sempre elas vêm
Para provar uma fé
Que há no coração
Sensível e amoroso
Neste amado sertão.
Então ninguém veja
Meu procedimento
Como algo estranho,
O meu pensamento
É assim de natureza.
E quem vai mudar
O que Deus já fez
Para servir e adorar
Em espirito e verdade?
Ora, nem eu mesmo
Consigo me mudar,
Já procurei o segredo
Ou uma chave certa
Para eu abrir a porta
De uma mudança sim,
Mas ninguém mostra.
Então, eu vivo à-toa,
Somente analisando
Tintim por tintim
No cantinho baiano
Titulado Bananeiras,
Meu pé de serra
Que fica no final
Do planeta Terra
E no início do Céu.
Pois muitos amigos
Já disseram antes
Que é esconderijo
Ou melhor o fim
Do mundo. E se é
O fim do mundo,
Eu já afirmo com fé
Que é início do Céu.
Sei que, ao chegar
No final duma área,
Outra vai encontrar.
E na minha visão,
Se Bananeiras for
O fim deste mundo,
Eu grito com vigor:
Aqui se inicia o Céu,
E por isso glórias
Ao Senhor Jesus,
Que muda a história
Do meu lugarejo,
Terra onde eu nasci,
Cresci e vivo feliz,
Por isso fico aqui.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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