Mário Querino 25/03/2020 |
Há quase 50 anos, não
Tinha Máquina de Escrever
Nem tampouco Computador,
Era escrito sem o saber
Datilográfico nem Digital.
Então, Tabelião do Cartório
Civil, por usar a caneta,
Escrevia e deixava notório
A letra “E” parecida com o “I”
Daí com a chegada da Máquina
De Escrever, outras pessoas
Com mais saber e graça,
Obviamente, nas dúvidas,
Usavam como entendiam,
Uns achavam que fosse “E”
E outros “I”, e escreviam
Conforme o seu entender.
Meu sobrenome era com “I”
Mas ao Chegar em S. Paulo
Nos anos 80, já ao existir
Máquina de Escrever,
O Exército me alistou,
Com a letra “E”, mas
Daí ao me casar mudou
A Certidão e já recente,
Mudei todos os demais
Documentos com “I”
Para “E”. Todos são iguais
No tempo presente.
Agora, não tem como não,
Errar, pois o Computador
Faz a sua lícita correção.
Então, esse foi o motivo
De ter sobrenome assim,
Com a letra “I” e “E”,
O “E” é melhor para mim.
É óbvio, inquirição sábia,
Revide inteligente,
Pois a Musa nos inspira
Com prazer e contente.
Mário Querino Poeta de Deus
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