“NÃO TE CONHEÇO, VÁ PARA O LUGAR DE ONDE VOCÊ VEIO, AQUI NÃO TE CABE, Ó SEU FINGIDOR”

Eu observando a Terra,

Pude descobri sim

Que neste pé de serra,

Nasci e viverei até o fim,

Quer dizer, até aqui.

Mas tudo passa ou vai,

E a gente muda a ideia,

Às vezes a gente faz

As mudanças que são

Para este povo boas,

Mas pra si podem ser

Ruins, por ficar à-toa,

Quer dizer, isolado.

Ter a noção espiritual,

Faz a gente viver bem,

E às vezes há julgo mal.

Porque a gente se acha

Um ser lícito ou santo,

E com isso a gente

Perde todo o encanto

Das coisas terrestres,

Com medo de perder

A sua vida celestial.

Mas Jesus pode dizer:

“Eu não te conheço,

Tudo que fizeste foi

Em vão e por receio.”

E o que fazer depois?

Se arrepender e ficar

Frustrado entre outros

Tachados como doidos

Ou como uns loucos,

Mas amados por Jesus,

Com muita satisfação.

Então, querer ser santo

É desafio entre irmãos,

Que vivem no mundo

Intitulado Terra,

Sobretudo no Distrito,

Meu bom pé de serra.

O sábio Salomão citou:

“Não seja demasiadamente

Justo, nem se torne sábio

Demais.” Faz mal a gente,

E por quê? Porque a vida

É livre para se viver,

E quem se acha justo

E sábio demais vai ter

Sempre problemas sim

No lugar em que chegar,

Pois tudo para um justo

Pode estar fora do lugar.

E o sábio Salomão segue:

“Não seja demasiadamente

Injusto, nem se torne

Insensato.” Pois a gente  

Pode sim morrer antes

Do tempo. O importante

É temer a Deus, e se sair

Bem no ambiente,

Numa coisa e noutra.

Ora, é bom ser honesto,

Dentro dos limites,

Mas fingir que é certo

E camuflar algo errado,

Achando que não está

Sendo vigiado, ouvirá:

“Não te conheço, Vá

Para o lugar de onde

Você veio, aqui não

Te cabe, ó seu fingidor,

Espere a condenação.”

Por isso bato no peito

E grito em alta voz:

Tem misericórdia,

Senhor, de todos nós!

Mário Querino – Poeta de Deus

Poeta Mário Querino 01/03/2020