Poeta Mário Querino 03/03/2020 |
Às vezes fico pensando
Nesse poder humano,
Que se acha tão forte
E na hora de um vírus,
Ficam tão intranquilos
Com receio da Morte.
O vírus é tão grande
Que, não se engane,
Ele é assim invisível.
O ser humano tem
Tanto medo que vem
Causando mal terrível
E de tal maneira sim
Que, se fizer atichim!
Todos saem do espaço.
Do Vírus Corona,
Que pega uma carona
No beijo, no abraço,
No espirrar, no tossir,
Mas me contam aqui
Que pega uma carona
No amigo dinheiro,
Pelo mundo inteiro
E ninguém abandona
O famoso dinheiro,
Ainda que seja cheio
De Corona Vírus.
Agora o povo inteiro
Prefere morrer ligeiro,
Mas segura tranquilo
Esse dinheiro amigo.
Então, eu já redijo
Com muita satisfação
O que sente o espírito
Neste querido Distrito,
Cantinho do coração.
Ora, o dinheiro já está
Sendo o meio de levar
O Vírus Corona,
Mande dizer, que eu
Vou em nome de Deus
Buscar, sem tal onda.
Certamente, investiria
Com Fé e muita Alegria
Aqui em Bananeiras.
Obviamente o Distrito
Ficaria o mais bonito
Que os da Terra inteira.
Porém, eu volto atrás
E confesso tudo mais
Que, o mundo passará
Porque como vai ser,
Sem dinheiro correr
Para o povo comprar
O que mais necessita
Para viver com Justiça
Neste planeta Terra,
Sobretudo no lugarejo,
Cantinho sertanejo,
Cantinho sertanejo,
Meu bom pé de serra?
Mário Querino – Poeta de
Deus
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