terça-feira, 8 de dezembro de 2020

O HOMEM POR INTERESSE PRÓPRIO PODE PASSAR A MÃO SOBRE A MALDADE, MAS O SENHOR DEUS PUNE PARA DEPOIS SALVAR, SENÃO SERÁ PIOR

 


 

Mário Querino 08/12/2020

Quando o Diabo nota

Que um servo de Deus

Está fazendo uma obra

Os pensamentos seus

 

Começam a se pungir

E faz de tudo para ver

O servo de Deus triste

E a felicidade perder.

 

Por isso é muito bom

Vigiar e orar devotado

Ao Senhor nosso Deus,

Pois o Diabo é ousado

 

E não quer ver alguém

Fazer uma obra bonita

Que chama a atenção

De quem ditoso visita.

 

Ora, um servo de Deus

Estendeu um cordão

Abeirando a Estrada

Até a sua construção,

 

Daí passava por lá sim,

Um amigo do Diabo,

E sempre mexia nele,

Por ter inveja do sábio

 

Que dia e noite ficava

Na lida para ver a sua

Obra pronta e bonita,

Claro, debaixo da Lua

 

E também sim do Sol.

Mas o servo de Deus,

Percebia tudo isso,

Com fé o coração seu

 

Usou a estratégia sim

De forma diferente,

A ponto do invejoso

Também ficar ciente

 

Que o servo de Deus

Tinha notado bem isso,

E modificou a maneira

De vida no seu Distrito

 

Intitulado Bananeiras.

Então, não medra não,

Ninguém querer fazer

O mal contra o irmão,

 

Nem mesmo oculto,

Pois o olhar de Deus

É mil vezes mais claro

Que o Sol, e o seu

 

Poder, a sua Sabedoria,

Os seus pensamentos

E obviamente o seu

Maravilhoso Tempo,

 

Não são como o nosso.

Então, eu creio nisto:

Se quer usar maldade,

Sobretudo no Distrito,

 

Tem o direito de usar,

Porém, após aguente

As consequências sim,

Firme e já consciente.

 

Porque Deus é Amor,

Mas também é Justiça.

Quando estiver na pior

Não ache a coisa ilícita,

 

Pois de qualquer jeito

Precisa pagar um alto

Preço por tudo que faz,

Ainda tendo o abraço

 

Do Senhor Jesus Cristo,

Sua sentença deve sim,

Ser cumprida de forma

Citada e justa até o fim.

 

Nunca diga: “Vou agora

Ser um cara da Igreja

Para Jesus me libertar

Nesta terra sertaneja,

 

Pois não vejo solução

Para o meu problema.”

Ora, Jesus liberta, mas

Deve cumprir a pena

 

De forma lícita aqui,

Senão, Deus é um Pai

Corré da injustiça sim.

Ora, Deus sempre vai

 

Livrar o maldoso sim,

Porém, ele deve pagar

Sua sentença na pele,

Senão, volta a praticar

 

Algo pior nesta vida.

Então, ir à Igreja, não

Quer dizer ser salvo

Do crime sem punição.

 

Na verdade, Deus salva

A alma e o espírito,

Mas no corpo carnal,

O Homem não vê isso,

 

Não perdoa isso não.

Então, deve pagar sim,

Pelo crime praticado,

Ora, tintim por tintim.

 

Mesmo que esteja lá

Na Igreja apregoando

A Palavra de Deus,

A Justiça deve atuar

 

De forma lícita e pura.

A crença em Deus é

Sim: “Pagar pelo que

Fez.” Ainda que a fé

 

Seja a mais profunda

No planeta Terra,

Sobretudo no Distrito,

Meu bom pé de serra.

 

Na minha concepção,

Igreja não é esconderijo

De pessoas maldosas,

E sim, lugar de amigos

 

E amigas do Senhor

Deus que nos liberta,

Porém, cobra da gente

Coisas boas e certas.

 

Então, no meu pensar,

Quando alguém quiser

Entrar numa igreja,

Por Jesus de Nazaré,

 

Deve primeiro buscar

A sua compreensão,

E acertar seus erros,

Ainda entre a punição.

 

Porque Deus não quer

Fingidos na sua Casa.

Se deve, deve pagar

Para que depois nada

 

Venha envergonhar

O Evangelho de Cristo,

Principalmente aqui

No meu bom Distrito.

 

Então, essa tal pessoa

Que mexe no cordão

Que sai dum ambiente

E vai até a construção,

 

Pagará por tudo isso,

Ainda que o dono vá

Tomar um prejuízo,

A tal pessoa pagará

 

Um preço mais alto.

Porque Deus é fiel,

E contempla tudo isto

De lá do altíssimo Céu.     

 

Mário Querino – Poeta de Deus



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