Quando o Diabo nota
Que um servo de Deus
Está fazendo uma obra
Os pensamentos seus
Começam a se pungir
E faz de tudo para ver
O servo de Deus triste
E a felicidade perder.
Por isso é muito bom
Vigiar e orar devotado
Ao Senhor nosso Deus,
Pois o Diabo é ousado
E não quer ver alguém
Fazer uma obra bonita
Que chama a atenção
De quem ditoso visita.
Ora, um servo de Deus
Estendeu um cordão
Abeirando a Estrada
Até a sua construção,
Daí passava por lá sim,
Um amigo do Diabo,
E sempre mexia nele,
Por ter inveja do sábio
Que dia e noite ficava
Na lida para ver a sua
Obra pronta e bonita,
Claro, debaixo da Lua
E também sim do Sol.
Mas o servo de Deus,
Percebia tudo isso,
Com fé o coração seu
Usou a estratégia sim
De forma diferente,
A ponto do invejoso
Também ficar ciente
Que o servo de Deus
Tinha notado bem isso,
E modificou a maneira
De vida no seu Distrito
Intitulado Bananeiras.
Então, não medra não,
Ninguém querer fazer
O mal contra o irmão,
Nem mesmo oculto,
Pois o olhar de Deus
É mil vezes mais claro
Que o Sol, e o seu
Poder, a sua Sabedoria,
Os seus pensamentos
E obviamente o seu
Maravilhoso Tempo,
Não são como o nosso.
Então, eu creio nisto:
Se quer usar maldade,
Sobretudo no Distrito,
Tem o direito de usar,
Porém, após aguente
As consequências sim,
Firme e já consciente.
Porque Deus é Amor,
Mas também é Justiça.
Quando estiver na pior
Não ache a coisa ilícita,
Pois de qualquer jeito
Precisa pagar um alto
Preço por tudo que faz,
Ainda tendo o abraço
Do Senhor Jesus Cristo,
Sua sentença deve sim,
Ser cumprida de forma
Citada e justa até o fim.
Nunca diga: “Vou agora
Ser um cara da Igreja
Para Jesus me libertar
Nesta terra sertaneja,
Pois não vejo solução
Para o meu problema.”
Ora, Jesus liberta, mas
Deve cumprir a pena
De forma lícita aqui,
Senão, Deus é um Pai
Corré da injustiça sim.
Ora, Deus sempre vai
Livrar o maldoso sim,
Porém, ele deve pagar
Sua sentença na pele,
Senão, volta a praticar
Algo pior nesta vida.
Então, ir à Igreja, não
Quer dizer ser salvo
Do crime sem punição.
Na verdade, Deus salva
A alma e o espírito,
Mas no corpo carnal,
O Homem não vê isso,
Não perdoa isso não.
Então, deve pagar sim,
Pelo crime praticado,
Ora, tintim por tintim.
Mesmo que esteja lá
Na Igreja apregoando
A Palavra de Deus,
A Justiça deve atuar
De forma lícita e pura.
A crença em Deus é
Sim: “Pagar pelo que
Fez.” Ainda que a fé
Seja a mais profunda
No planeta Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra.
Na minha concepção,
Igreja não é esconderijo
De pessoas maldosas,
E sim, lugar de amigos
E amigas do Senhor
Deus que nos liberta,
Porém, cobra da gente
Coisas boas e certas.
Então, no meu pensar,
Quando alguém quiser
Entrar numa igreja,
Por Jesus de Nazaré,
Deve primeiro buscar
A sua compreensão,
E acertar seus erros,
Ainda entre a punição.
Porque Deus não quer
Fingidos na sua Casa.
Se deve, deve pagar
Para que depois nada
Venha envergonhar
O Evangelho de Cristo,
Principalmente aqui
No meu bom Distrito.
Então, essa tal pessoa
Que mexe no cordão
Que sai dum ambiente
E vai até a construção,
Pagará por tudo isso,
Ainda que o dono vá
Tomar um prejuízo,
A tal pessoa pagará
Um preço mais alto.
Porque Deus é fiel,
E contempla tudo isto
De lá do altíssimo Céu.
Mário Querino – Poeta de Deus
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